sábado, 26 de janeiro de 2013

Nosso Bispo comenta trecho da Carta de São Paulo. Confira!

No início da tarde de ontem, foi exibido na TV Delta um VT aonde nosso bispo diocesano, Dom Alfredo Scháffler, falou sobre os ministérios (serviços) na Igreja Católica tendo como base o capítulo 12 da Carta de São Paulo aos Coríntios, lido na Liturgia do 3º Domingo do Tempo Comum (Ano C). Se você não o assistiu na TV, assista-o aqui!

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Conversão de São Paulo

Ótima reflexão para a Solenidade da Conversão do Apóstolo Paulo a ser celebrada na próxima sexta-feira, 25 de janeiro. Confira:


São Paulo, homem de fé

No dia 25 de janeiro, a Arquidiocese de São Paulo comemora a festa de seu Patrono, o Apóstolo São Paulo. No Ano da Fé, convém voltar para São Paulo um olhar especial, para perceber nele o homem de fé e a testemunha firme e qualificada de Cristo. 
A sua fé, enquanto fariseu zeloso, talvez era a do estudioso das Escrituras, do intelectual, que procurava entender a letra dos testemunhos dos antepassados; era um encarregado intransigente de zelar pela prática intransigente e sem desvios de tudo o que se prescrevia na religião. Ele mesmo escreve que era zeloso mais que ninguém (cf Fl 3,6). Mas com o zelo dessa religiosidade formal, ele perseguiu os cristãos, que considerava desviados da fé (cf At 9,1-2). Mas, qual fé?! 
Às portas de Damasco, ele teve o encontro inesperado com Cristo, em pessoa, que lhe fala: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Suas convicções são sacudidas por aquela voz. Sua fé estava baseada na letra; agora, a letra tem voz e se revela como pessoa! “Quem és tu, Senhor?” (At 9,5). A fé muda de base: das doutrinas e preceitos, passa a se confrontar com Aquele que lhe fala e sobre quem versam doutrinas e letras. 
Saulo tem a experiência marcante de sua fé cristã: o encontro pessoal com Aquele mesmo, que estava perseguindo e queria combater. Compreende e se entrega: “que devo fazer, Senhor?” (cf At 22,10). Está disposto a aprender tudo de novo; e será o que vai fazer, na escola de Gamaliel e no seu retiro de três anos “na Arábia”, como ele mesmo informa (cf Gl 1,17). Saulo já é “Paulo”, que significa “pequeno”, humilde. 
E a imensa energia de seu caráter será posta, agora, inteiramente a serviço de Cristo, que teve misericórdia dele e o alcançou... A experiência do perdão, da misericórdia alcançada e da escolha que Cristo fez dele para ser apóstolo e missionário do Evangelho entre os povos não saem mais de sua cabeça e fazem seu coração transbordar: “Ele me amou e por mim se entregou!” (cf Cl 2,20)! 
Uma vez encontrado e reconhecido Jesus Cristo, Paulo aposta sua vida inteiramente nele: “para mim, o viver é Cristo”. Não lhe interessam mais as glórias deste mundo, nem mede esforços e fadigas para anunciar o nome de Cristo entre os povos, tentando atraí-los para Ele, para terem, como ele teve, a experiência do encontro e do perdão. A fé, para ele, não será mais algo abstrato, mas referida à pessoa de Jesus Cristo, que lhe abriu todos os tesouros da compreensão e da graça. 
A fé, para Paulo, é adesão viva e firme à pessoa de Jesus e, por meio dele, à pessoa de Deus. Essa adesão é perseverante, mesmo no meio das maiores dificuldades e provações, que deve enfrentar por causa de Cristo. Finalmente, essa fé mantém-se firme também nas prisões, torturas e no martírio. 
Para Paulo, a fé, é um novo modo de compreender o mundo, a vida, a conduta humana. A fé torna sábio “em Cristo”, leva a um “estar com Cristo”, a “viver de Cristo”, a esperar com firme confiança e a obedecer a Deus, por meio de Cristo. A fé significa para Paulo uma participação na vida, na morte e na ressurreição com Cristo. A fé é dom recebido e acolhido com gratidão e correspondido com coerência e conversão constante. 
Como apóstolo e missionário, ele “gera filhos na fé” e os educa no Evangelho; suas cartas testemunham de maneira abundante esse zelo paternal em relação às diversas comunidades que tiveram origem com sua pregação e ação missionária. As recomendações a Timóteo e a Filémon mostram as qualidades de seu coração de pai e educador na fé. Aproximando-se do martírio, ele pode dizer com serenidade: “completei a minha corrida, guardei a fé!” (2Tm 4,7). 
Olhando para este Apóstolo, sentimo-nos encorajados a imitar seu exemplo de homem de fé, de testemunha de Cristo. Muitos outros, em tempos difíceis ao longo da história do Cristianismo, inspiraram-se nele e ajudaram a Igreja a recobrar ânimo e nova vitalidade missionária. Tempos de “nova evangelização”, como os que vivemos, requerem a mesma atitude... Olhemos para o exemplo de São Paulo e peçamos sua intercessão. 

Dom Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo (SP) 
Fonte: CNBB, 22.1.2013

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA O XXI DIA MUNDIAL DO DOENTE

«Vai e faz tu também o mesmo» (Lc 10, 37)

Amados irmãos e irmãs!

1. No dia 11 de Fevereiro de 2013, memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes, celebrar-se-á de forma solene, no Santuário mariano de Altötting, o XXI Dia Mundial do Doente. Este dia constitui, para os doentes, os operadores sanitários, os fiéis cristãos e todas as pessoas de boa vontade, «um momento forte de oração, de partilha, de oferta do sofrimento pelo bem da Igreja e de apelo dirigido a todos para reconhecerem na face do irmão enfermo a Santa Face de Cristo que, sofrendo, morrendo e ressuscitando, operou a salvação da humanidade» (João Paulo II,Carta de instituição do Dia Mundial do Doente, 13 de Maio de 1992, 3). Nesta circunstância, sinto-me particularmente unido a cada um de vós, amados doentes, que, nos locais de assistência e tratamento ou mesmo em casa, viveis um tempo difícil de provação por causa da doença e do sofrimento. Que cheguem a todos estas palavras tranquilizadoras dos Padres do Concílio Ecuménico Vaticano II: «Sabei que não estais (…) abandonados, nem sois inúteis: vós sois chamados por Cristo, a sua imagem viva e transparente» (Mensagem aos pobres, aos doentes e a todos os que sofrem).
2. Para vos acompanhar na peregrinação espiritual que nos leva de Lourdes, lugar e símbolo de esperança e de graça, ao Santuário de Altötting, desejo propor à vossa reflexão a figura emblemática do Bom Samaritano (cf. Lc 10, 25-37). A parábola evangélica narrada por São Lucas faz parte duma série de imagens e narrações tomadas da vida diária, pelas quais Jesus quer fazer compreender o amor profundo de Deus por cada ser humano, especialmente quando se encontra na doença e no sofrimento. Ao mesmo tempo, porém, com as palavras finais da parábola do Bom Samaritano – «Vai e faz tu também o mesmo» (Lc 10, 37) –, o Senhor indica qual é a atitude que cada um dos seus discípulos deve ter para com os outros, particularmente se necessitados de cuidados. Trata-se, por conseguinte, de auferir do amor infinito de Deus, através de um intenso relacionamento com Ele na oração, a força para viver diariamente uma solicitude concreta, como o Bom Samaritano, por quem está ferido no corpo e no espírito, por quem pede ajuda, ainda que desconhecido e sem recursos. Isto vale não só para os agentes pastorais e sanitários, mas para todos, incluindo o próprio enfermo, que pode viver a sua condição numa perspectiva de fé: «Não é o evitar o sofrimento, a fuga diante da dor que cura o homem, mas a capacidade de aceitar a tribulação e nela amadurecer, de encontrar o seu sentido através da união com Cristo, que sofreu com infinito amor» (Enc. Spe salvi, 37).
3. Diversos Padres da Igreja viram, na figura do Bom Samaritano, o próprio Jesus e, no homem que caiu nas mãos dos salteadores, Adão, a humanidade extraviada e ferida pelo seu pecado (cf. Orígenes, Homilia sobre o Evangelho de Lucas XXXIV, 1-9; Ambrósio, Comentário ao Evangelho de São Lucas, 71-84; Agostinho, Sermão 171). Jesus é o Filho de Deus, Aquele que torna presente o amor do Pai: amor fiel, eterno, sem barreiras nem fronteiras; mas é também Aquele que «Se despoja» da sua «veste divina», que baixa da sua «condição» divina para assumir forma humana (cf. Flp 2, 6-8) e aproximar-Se do sofrimento do homem até ao ponto de descer à mansão dos mortos, como dizemos no Credo, levando esperança e luz. Ele não Se vale da sua igualdade com Deus, do seu ser Deus (cf. Flp 2, 6), mas inclina-Se, cheio de misericórdia, sobre o abismo do sofrimento humano, para nele derramar o óleo da consolação e o vinho da esperança.
4. O Ano da fé, que estamos a viver, constitui uma ocasião propícia para se intensificar o serviço da caridade nas nossas comunidades eclesiais, de modo que cada um seja bom samaritano para o outro, para quem vive ao nosso lado. A propósito, desejo recordar algumas figuras, dentre as inúmeras na história da Igreja, que ajudaram as pessoas doentes a valorizar o sofrimento no plano humano e espiritual, para que sirvam de exemplo e estímulo. Santa Teresa do Menino Jesus e da Santa Face, «perita da scientia amoris» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 42), soube viver «em profunda união com a Paixão de Jesus» a doença que a levou «à morte através de grandes sofrimentos» (Audiência Geral, 6 de Abril de 2011). O Venerável Luís Novarese, de quem muitos conservam ainda hoje viva a memória, no exercício do seu ministério sentiu de modo particular a importância da oração pelos e com os doentes e atribulados, que acompanhava frequentemente aos santuários marianos, especialmente à gruta de Lourdes. Movido pela caridade para com o próximo, Raul Follereau dedicou a sua vida ao cuidado das pessoas leprosas mesmo nos cantos mais remotos da terra, promovendo entre outras coisas o Dia Mundial contra a Lepra. A Beata Teresa de Calcutá começava sempre o seu dia encontrando Jesus na Eucaristia e depois saía pelas estradas com o rosário na mão para encontrar e servir o Senhor presente nos enfermos, especialmente naqueles que não são «queridos, nem amados, nem assistidos». Santa Ana Schäffer, de Mindelstetten, soube, também ela, unir de modo exemplar os seus sofrimentos aos de Cristo: «o seu quarto de enferma transformou-se numa cela conventual, e o seu sofrimento em serviço missionário. (...) Fortalecida pela comunhão diária, tornou-se uma intercessora incansável através da oração e um espelho do amor de Deus para as numerosas pessoas que procuravam conselho» (Homilia de canonização, 21 de Outubro de 2012). No Evangelho, sobressai a figura da Bem-aventurada Virgem Maria, que segue o sofrimento do Filho até ao sacrifício supremo no Gólgota. Ela não perde jamais a esperança na vitória de Deus sobre o mal, o sofrimento e a morte, e sabe acolher, com o mesmo abraço de fé e de amor, o Filho de Deus nascido na gruta de Belém e morto na cruz. A sua confiança firme no poder de Deus é iluminada pela Ressurreição de Cristo, que dá esperança a quem se encontra no sofrimento e renova a certeza da proximidade e consolação do Senhor.
5. Por fim, quero dirigir um pensamento de viva gratidão e de encorajamento às instituições sanitárias católicas e à própria sociedade civil, às dioceses, às comunidades cristãs, às famílias religiosas comprometidas na pastoral sanitária, às associações dos operadores sanitários e do voluntariado. Possa crescer em todos a consciência de que, «ao aceitar amorosa e generosamente toda a vida humana, sobretudo se frágil e doente, a Igreja vive hoje um momento fundamental da sua missão» (João Paulo II, Exort. ap. pós-sinodal Christifideles laici, 38).
Confio este XXI Dia Mundial do Doente à intercessão da Santíssima Virgem Maria das Graças venerada em Altötting, para que acompanhe sempre a humanidade que sofre, à procura de alívio e de esperança firme, e ajude todos quantos estão envolvidos no apostolado da misericórdia a tornar-se bons samaritanos para os seus irmãos e irmãs provados pela enfermidade e o sofrimento, enquanto de bom grado concedo a Bênção Apostólica.
Vaticano, 2 de Janeiro de 2013.

BENEDICTUS PP XVI


Fonte: Santa Sé.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Mais um aniversário de Dona Dolores em nossa Comunidade

Na manhã de hoje, familiares (filhos, netos e bisnetos) e amigos celebraram o 96º aniversário de nascimento de nossa querida irmã Maria Dolores. A comemoração foi marcada pela Santa Missa presidida por nosso pároco, Pe. Vicente seguida por um delicioso café servido pela família.
Desejamos vida longa à nossa amiga-irmã, Dona Dolores, com muita saúde e Paz!!

Esta celebração foi a 1ª ação litúrgica de 2013. Amanhã, às 19h, teremos a Celebração da Palavra de Deus! Participe!

P.S.: Depois publicaremos mais imagens!