domingo, 30 de março de 2014

Casal "Severiano" celebra 25 anos de vida matrimonial

Na noite de hoje a comunidade marcou expressiva presença na Santa Missa do IV Domingo da Quaresma, domingo "gaudete" ou da alegria. Esse domingo se destaca pelo uso de paramentos róseos, que além de expressar alegria, indica que a Páscoa está próxima! 
E, foi neste espírito de alegria e fraternidade que o casal Francisco e Isabel Severiano celebraram suas Bodas de Prata, os 25 anos de vida matrimonial, que contam com alegrias e tristezas, altos e baixos, mas que têm vencido tudo graças à paciência e a fé em Deus!
A missa foi belíssima! Foi presidida pelo Pe. João Maria, nosso vigário-cooperador; a 1ª leitura e o Salmo foram feitos pelas filhas do casal, as jovens Ildenise e Ivanice e a 2ª leitura e as preces foram feitas por irmãs da comunidade. Na animação dos cantos contamos com a presença da irmã e ex-moradora do nosso bairro, a Sra. Rosário, que por ser comadre do casal, não poderia faltar!
Após o momento de comunhão, o casal diante do Padre renovaram os seus votos de matrimônio, tiveram as alianças abençoadas e a família consagrada aos cuidados de Maria Santíssima e do Glorioso São José!
Os membros da Coordenação da Comunidade e do Apostolado da Oração organizaram-se e ofereceram alguns presentes ao casal.
Desejamos vida longa ao casal! Que a Sagrada Família seja sempre o exemplo para os dois e para as filhas! E que possamos daqui há mais 25 anos celebrarmos suas Bodas de Ouro!

P.S.: Para ver mais imagens desa festa, confira fotos tiradas pelo colaborador João Marcelo (administrador do blog Reflexione), AQUI!

sábado, 29 de março de 2014

Formação: "CUIDAR A LITURGIA"

Pe. Enio José Rigo

1. Cuidar a Liturgia

Diz-se que quem ama cuida. É verdade! E quem não ama, não cuida. Isto também é verdade![1]
Cuidar no sentido de preocupar-se com, interessar-se por, dar atenção à, envolver-se com, estar atento por, tirar tempo com. O cuidado e cuidador são expressões por demais valorizadas pela pós-modernidade. Quem recebe o encargo de cuidar de alguém ou algum valor, torna-se confiável de quem se confiou. Nesta lógica, quem confiou, tornou-se u fiador a quem fiou.
A Igreja confia aos fiéis o cuidado do “Mistério da Fé”[2], visível na liturgia. E, em se tratando de liturgia, o cuidado é dobrado pois, quem cuida da celebração, cuida da ação ritual e das pessoas que a constituem.
Particularmente, [...] a liturgia precisa de um olhar especial, demorado, cuidadoso, amoroso, pois nela os fiéis fazem a experiência de se configurar ao seu Senhor e dele aprenderem a viver “os seus sentimentos”(Fl 2,5).

2. Cuidar de quem?

1º. Cuide da assembleia reunida – por ela a Igreja se edifica![3]
  • Que as pessoas sejam acolhidas e ternamente envolvidas. Mas se a acolhida é dispersiva, não contribui e multiplica os ruídos.
  • Que as pessoas sejam respeitadas, no quanto conseguem acompanhar, de tudo o que são convidadas a participar.
  • Que as pessoas sejam introduzidas no Mistério. Quem veio, veio para rezar. Então colabore para que haja ambiente de silêncio e oração. E se alguém, ao seu lado, puxar assunto, diga-lhe, pelo olhar, que ali não é o lugar.

2º. Cuide do presbítero que preside – por ele o próprio Senhor preside![4]
  • Permita-lhe que se concentre, se prepare, silencie. Não é hora de lhe dar informações e de pedir informações. Não é ele quem deve decidir o que fazer se os cantores não vieram ou se os leitores faltaram. Ou se “pode isso ou se pode aquilo”. Se não houve preparação, assim, aconteça a ação.
  • Permita-lhe que, às vezes, fique zangado com o zumbido da “colméia” que o rodeia. Perdoe-lhe e noutra vez, relembrem que depois de mesa posta não se briga nela.
  • Permita-lhe o sagrado silêncio que o lugar exige. Várias igrejas foram construídas com duas sacristias: uma, ao padre, que, antes, deve centrar-se no Mistério, a outra, a outros fins. Hoje, em alguns lugares, uma virou almoxarifado, outra um enxame de abelhas.

3º Cuide dos leitores – por eles é o próprio Senhor quem fala![5]
  • Mostre-lhes que a leitura do folheto é a mesma que está no Lecionário[6] e que este é mais simbólico. O primeiro vai para o lixo na segunda, o segundo, vai do ambão para a sacristia[7] e, volta sempre novo, de novo. Mas não basta dizer, faça-lhes ver e ler! Contudo, recomende-lhes que o tenha, junto ao assento, para salvar-lhes na hora do “desalento”. Leitura bem feita dá gosto de ouvir.
  • Mostre-lhes o leve movimento do microfone, para cima e para baixo, se necessário. Um se ajuste ao outro, mas com calma
  • Mostre-lhes o texto, antes, para que, depois, não haja pretexto.

3. Cuidar do que? Pelos sinais a comunidade se constrói!(cf. Lc 24, 13-35).

1º. Cuide que haja partículas suficientes para a missa do dia, o vinho e a água.
  • Compor a credência com os vasos sagrados é tarefa dos ministros da comunhão e dos coroinhas. Não havendo nenhum deles, uma pessoa idônea, o fará.

2º. Cuide da “entrega” dos folhetos e dos livros de cantos.
·         De tempo em tempo haja um revezamento com catequizandos, crismandos e demais membros da comunidade. Cuide para que os primeiros que chegam não fiquem com tudo. Normalmente os primeiros que chegam são os que já sabem os cantos e as respostas de cor. E, os demais que realmente precisam da letra ficam sem nada.

3º. Cuide da coleta na missa
  • Quando há procissão, duas pessoas disponham o “recipiente”, no corredor, à frente do altar, e, em seguida, o deponham “aos pés do altar”, feito de tal modo que transpareça a ação da partilha e não a dos pedintes;
  • Se a coleta for de mão em mão, duas pessoas entreguem aos primeiros dos primeiros lugares. Recordo-lhes que o gesto será diferenciado se os primeiros à frente derem o exemplo. Após, deponham “aos pés do altar”.
  • Ao final da missa, confiram e anotem o resultado. Em coletas especiais e obrigatórias, no domingo seguinte, agradeça a colaboração e divulgue o resultado, repetindo a destinação.

4. Cuidar é próprio de quem ama – Pelo testemunho os reconhecerão!(Cf. Jo 13,1-11)
Então, mãos à Obra.[8] Sem jogo de empurra-empurra. Ao convidar a todos, dizendo a todos que todos são responsáveis não atinge ninguém. Um espera pelo outro, que espera pelo outro, e ambos esperam que outros tenham ido e no fim nenhum foi. Como a liturgia é feita com pessoas, proponho uma forma:

1º. O padre comece por convidar para uma reunião, 3 a 5 pessoas, entre os já ajudam na liturgia.
  • Tomem juntos um “bom café” e depois façam uma lista com nomes de pessoas que aceitem o desafio de cuidarem das celebrações, “preparando as pessoas, os lugares, os textos e os ritos”.[9]


2º. O padre diga que sentido da reunião em maior número, não é somente para distribuir funções na missa. Mas para rezar juntos, estudar juntos, ensaiar juntos e, depois da oração e dos ensaios, tomarem “um café-com-leite mais reforçado” juntos.

3º. Quem ama, cuida a Obra, quem não ama não se importa e, cuida de si
  • Quem ama encontra tempo, retira o carro da garagem ou arruma carona, e participa, faz parte “da lista”. Quem ama não deixa que só “a fulana e o fulano” carreguem o peso sozinho. Quem ama dá um jeito e ajeita. Que não ama arruma desculpa e se justifica, lava as mãos. Quem ama, encara o desafio com fé, e ajuda a convencer a si e a outros que ajudar é a melhor maneira de amar.

[1] O livro “Saber cuidar” de Leonardo Boff (1999) que trata do cuidado pela terra, serve de inspiração.
[2] Aclamação Memorial, feita pelo presidente da celebração,diante da assembleia, lembrando as palavras de Paulo em 1Cor 11,26.
[3] Carta Encíclica “Ecclesia de Eucharistia”, cap, II
[4] Sacrosanctum Concilium, n. 7. Falando sobre a presidência do ministro ordenado, citando a Instrução Geral do Missal Romano, n. 92-95,  diz o “Guia Litúrgico Pastoral” da CNBB, p. 93, que este ministério “situa-se no horizonte da unidade, da animação, da coordenação e da presidência da comunidade e das ações litúrgicas”.
[5] Idem, n.7.
[6] Livro que contém todos os textos bíblicos para a Celebração da Eucaristia. Constitui-se pela sequência do ano litúrgico A (Mateus); B (Marcos) e C(Lucas). 2013 é o ano C.
[7] “A sacristia faz parte do templo, por isso seja harmoniosa e bem arrumada. Ela é lugar do respeito, do silêncio, da concentração de quem preside, ministros(as), coroinhas e demais participantes da equipe da celebração. O objetivo da sacristia é favorecer sempre a harmonia e a acolhida”. CNBB. Guia Litúrgico Pastoral, p.114.
[8] Trata-se da Obra da Salvação, prenunciada por Deus, realizada em Cristo. (cf. SC n. 5).
[9] Missal Romano, n. 1.

FONTE: Liturgia em Mutirão III, CNBB, Ficha 50.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Formação: Dançar ou não na Liturgia? O que orienta a Igreja?

Confira algumas orientações do Conselho Episcopal Latino-americano e do Caribe (2013) e uma Carta da Sagrada Congregação para o Culto Divino e Disciplinas dos Sacramentos (2012) dirigida a um fiel das Filipinas:

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CONSEJO EPISCOPAL LATINOAMERICANO
DEPARTAMENTO DE MISIÓN Y ESPIRITUALIDAD

Aos Bispos Presidentes e Secretários Executivos da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia 

Saúdo-vos cordialmente desejando bênçãos de Jesus, nosso Senhor.

[De 19 a 23 de agosto de 2013], foi realizada em Quito (Equador) a reunião das Comissões Episcopais Liturgia das regiões do Cone Sul e dos países Bolivarianos. Foi uma oportunidade para compartilhar fraternalmente nossas realidades e refletir sobre as necessidades pastorais da litúrgica da América Latina e do Caribe, em vista da continuidade do caminho da Nova Evangelização.
Entre as preocupações e desafios apontados na reflexão dos participantes do citado Encontro, emergiu a conveniência da "dança litúrgica", nas celebrações dos sacramentos, em algumas comunidades da nossa Igreja latino-americana e caribenha.
É por esta razão que os bispos, juntamente com especialistas na área da Missão e Liturgia do Departamento e Espiritualidade do CELAM, presentes na reunião, à luz do Magistério da Igreja assinalam dez critérios a serem considerados para a acolhida da "dança litúrgica", nas celebrações litúrgicas. Os “dez de critérios”, não tem finalidade legislativa, mas pretendem ser uma ajuda aos Bispos das nossas Igrejas no ato da aceitação ou não desse elemento típico de algumas culturas do nosso Continente.

quinta-feira, 27 de março de 2014

CONVITE: Bodas de Prata dos irmãos Francisco e Isabel Severiano! Participe!


Um pouco sobre o Matrimônio...

O Matrimônio foi instituído por Deus quando criou o homem e a mulher. Para os cristãos, Jesus Cristo o elevou à dignidade de sacramento; um sacramento que dá aos esposos uma graça especial para serem fiéis um ao outro e santificar-se na vida matrimonial e familiar, já que o matrimônio cristão é uma autêntica vocação sobrenatural.
O matrimônio religioso é estabelecido com o consentimento livre de cada um dos dois contraentes manifestado ao representante da igreja.
O Matrimônio por sua natureza está ordenado à geração e à educação dos filhos, ao amor e ajuda entre os esposos e a sua santificação pessoal.

FONTE: ACIDigital.

Coordenação e pastorais preparam o 1º Tríduo a São José em nossa Comunidade

No começo da noite do dia 15 de março, antes da Celebração da Palavra de Deus do II Domingo da Quaresma, o coordenador da comunidade, o catequista H. Saulo e representantes das pastorais e grupos da comunidade reuniram-se para fecharem detalhes do 1º Tríduo a São José a realizar de 28 de abril a 1º de maio próximo, cuja proposta já havia sido lançada no planejamento anual realizado em janeiro passado (Cf. Planejamento-2014).
E, mais uma vez no sábado, 22, a Coordenação e representantes de grupos se reuniram para estudar a vida de São José e a partir disso propor o tema central e subtemas das noites do Tríduo.
O tema central escolhido ficou assim: "Comunidade unida a São José, pai, esposo e educador".

Na terça-feira, 22 de abril, haverá mais uma reunião a fim de tratarmos da liturgia deste Tríduo. Portanto, representantes de grupos não faltem!

  • Mas, por que celebraremos SÃO JOSÉ se somos a "Comunidade Nossa Senhora Aparecida"? Veja nossa JUSTIFICATIVA...
Como devoto de Nossa Senhora Aparecida, portanto, devotos de Maria Santíssima que somos desde mais de duas décadas vimos tomando consciência da necessidade e do dever de sermos devotos também de São José, pois ele e Nossa Senhora tiveram o grande e importante papel na história da salvação: acolheram a vontade de Deus em suas vidas, cuidaram e educaram Nosso Jesus Cristo e, permitiram assim, que Ele por seus ensinamentos, milagres, sacrifícios, paixão, morte e ressurreição nos concedesse o dom da Vida Eterna.
Com esses pensamentos é que propomos pela primeira vez celebrar a memória desse Grande Santo – São José – de quem a Igreja através do Beato papa Pio IX, proclamou “Patrono Universal da Igreja”, a fim de que ele nos ensine a sermos zelosos guardadores de nossas “igrejas domésticas” que é a família.
“[...] José, junto com Maria, tomou conta de Jesus [...], preocupando-se que não lhe faltasse o necessário para um desenvolvimento sadio. Não esqueçamos que o cuidado fiel da vida do Menino incluiu também a fuga ao Egito, a dura experiência de viver como refugiados – José foi um refugiado, com Maria e Jesus – para escapar da ameaça de Herodes. Depois, uma vez de volta à pátria e estabelecidos em Nazaré, há todo o longo período da vida de Jesus em sua família. Naqueles anos, José ensinou a Jesus também o seu trabalho e Jesus aprendeu a ser carpinteiro com seu pai José. Assim, José criou Jesus [...] A missão de São José é certamente única e irrepetível, porque absolutamente único é Jesus. E, todavia, em seu proteger Jesus, educando-o para crescer em idade, sabedoria e graça, ele é modelo para todo educador, em particular para todo pai. São José é o modelo de educador e de pai, de pai. Confio, então, à sua proteção todos os pais, os sacerdotes – que são pais – e aqueles que têm um dever educativo na Igreja e na sociedade.” (PAPA FRANCISCO. Audiência Geral: São José, Educador. Praça S. Pedro, 19/3/2014).
Nesse tríduo rezaremos a São José suplicando que ele nos conceda e, de modo particular, a cada homem de nossa comunidade, a graça e a virtude de serem pais responsáveis e provedores de seus lares, fiéis e castos esposos e bons educadores de valores cristãos e sociais a seus filhos na família.

Imagens da 2ª e 3ª Via-sacra desta Quaresma. Confira!

Fiéis se reuniram nas quartas-feiras, 19 e 26 de março para mais uma vez rezarem e meditarem o mistério da paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, neste ano associando os sofrimentos de Cristo ao daqueles que são vítimas do tráfico humano, tema da CF-2014.
Na quarta-feira, 19, antes do encerramento, os fiéis dedicaram um momento de preces e louvores ao Glorioso São José, esposo da Virgem Maria, cuja solenidade se celebra nesse dia!

quinta-feira, 13 de março de 2014

Irmãos fazem a 1ª Via-Sacra desta Quaresma

Na noite de ontem, 12, os irmãos da comunidade reuniram-se para refletir os sofrimentos de Cristo através das estações da Via-Sacra. Na ocasião rezou-se de modo especial pelos irmãos que sofrem o mal do tráfico humano, tema da Campanha da Fraternidade deste ano. 
Nessa Quaresma, nossas celebrações da Via-Sacra acontecerão às quarta-feiras, no lugar da habitual Novena Perpétua em honra de N. Sra. do Perpétuo Socorro, isso porque às sexta-feiras acontecem até  o mês de junho a Catequese crismal de adultos.
Confira imagens desse momento:
Pelas imagens é possível perceber que resgatamos um antigo costume de velar as imagens sacras no período da Quaresma. Quaresma é tempo de reflexão! Por isso, voltemo-nos para nós mesmos, reconhecemo-nos pecadores e necessitados da misericórdia divina para celebrarmos com alegria a Páscoa, vida nova em Cristo-Jesus!
Participe conosco de mais esse momento de fé! Venha alcançar graças divinas pela meditação do Sofrimento de Cristo na Cruz!