sábado, 26 de novembro de 2011

ANO NOVO NA IGREJA

Em 2011, o dia 27 de novembro, marca o início de um novo ano na Igreja. Ano civil e ano eclesiástico não é a mesma coisa! Embora coexistam! 
Portanto, a partir deste Domingo, o 1º do Advento já é ano de 2012 para a Igreja Católica!
Como entender isso? Leia o texto abaixo:

Ano Litúrgico: presença de Cristo no tempo

Com o Advento, a Igreja inicia um novo Ano Litúrgico, que faz memória dos acontecimentos da salvação, celebrando o mistério pascal de Cristo. A cada ano, a Liturgia percorre o caminho que vai da espera do Salvador à realidade final, tomando como fio condutor um dos três evangelistas sinóticos [Mateus, Marcos e Lucas]. Como ensina o [Servo de Deus o] Papa Paulo VI, “o Ano Litúrgico goza de força sacramental e especial eficácia para alimentar a vida cristã.”
Fonte: Pesquisa no Google.
O Ano Litúrgico, que tem como centro permanente o “mistério pascal”, apresenta dois “tempos fortes”: o Ciclo do Natal e o Ciclo Pascal, alternados com dois momentos do Tempo Comum.
O Ciclo do Natal compreende o tempo do Advento, com quatro semanas em preparação ao nascimento de Jesus, as solenidades do Natal, da Epifania e da Mãe de Deus e as festas da Sagrada Família e do Batismo de Jesus. Encerrado o tempo natalino, são celebrados os momentos iniciais da atividade pública de Jesus, no primeiro momento do Tempo Comum.
O Ciclo Pascal se inicia com o tempo da Quaresma, de conversão em preparação à maior festa litúrgica, a Páscoa. O centro deste período e do Ano Litúrgico é o Tríduo Pascal, da tarde da Quinta-feira Santa até a Vigília Pascal. “Como Cristo realizou a obra da redenção humana e da perfeita glorificação de Deus, principalmente pelo seu mistério pascal, quando morrendo destruiu a nossa morte e ressuscitando renovou a vida, o sagrado Tríduo Pascal resplandece como ápice de todo o Ano Litúrgico.” (Sacrosanctum Concilium, 5)
Com a celebração da Ressurreição no dia da Páscoa, inicia-se o Tempo Pascal, durante o qual se aprofunda o mistério da morte e ressurreição de Jesus, o sentido do batismo e o dom do Espírito Santo, celebrado especialmente em Pentecostes. Esse tempo, que compreende 50 dias, é celebrado com alegria e exultação, como se fosse um só dia de festa, “como um grande domingo”, como ensina Santo Atanásio. Ele se encerra com a festa de Pentecostes.
Vem, então, a segunda parte do Tempo Comum. Depois de Pentecostes e das solenidades do Senhor – Santíssima Trindade, Corpus Christi, Sagrado Coração – a Liturgia retoma a seqüência dos evangelhos da atividade pública de Jesus. O último domingo deste tempo e do ano litúrgico é a celebração de Jesus Cristo, Rei do universo. O Tempo Comum nos desafia a impregnar de páscoa o ano inteiro.

COMEMORAÇÕES – O Ano Litúrgico compreende também as grandes comemorações: Apresentação do Senhor (2 de fevereiro), Anunciação do Senhor (25 de março), Santíssima Trindade (primeiro domingo depois de Pentecostes), Corpus Christi (quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade), Sagrado Coração de Jesus (na sexta-feira da semana seguinte a Corpus Christi), Transfiguração do Senhor (6 de agosto), Exaltação da Santa Cruz (14 de setembro), Cristo Rei (último domingo do Tempo Comum).
Entre as grandes comemorações devemos citar ainda: Imaculada Conceição (8 de dezembro), Nascimento de São João Batista (24 de junho), Apóstolos São Pedro e São Paulo (no domingo entre 28 de junho e 4 de julho), Assunção de Nossa Senhora (domingo seguinte ao dia 15 de agosto), Nossa Senhora Aparecida (12 de outubro) e Todos os Santos (domingo após 1º de novembro). Registrem-se, ainda, duas importantes comemorações: Finados (2 de novembro) e Dedicação da Basílica de Latrão (9 de novembro).

MARIA E OS SANTOS – Integrando o Ano Litúrgico, “as festas dos santos proclamam as maravilhas de Cristo nos seus servos e oferecem aos fiéis oportunos exemplos a serem imitados.” (SC, 111) Na celebração anual dos mistérios de Cristo, a Igreja venera com especial amor a Mãe de Deus que “por um vínculo indissolúvel está unida à obra salvífica de seu Filho.” E no decorrer no ano inseriu também as memórias dos mártires e dos outros santos que “cantam nos céus o perfeito louvor de Deus e intercedem em nosso favor.” (SC 103-104)

DOMINGO - Cada dia do ano está enquadrado no plano divino, é um instante da eternidade que deixa um sinal no tempo, o que permite dizer-se que cada domingo (dies Domini = dia do Senhor) é uma celebração da Páscoa. É dia de descanso e de meditação, dia da reunião, da escuta da Palavra de Deus e da Eucaristia.

CORES LITÚRGICAS - As cores, com seus simbolismos, também integram a Liturgia. O branco, símbolo da alegria, é utilizado nos domingos dos tempos do Natal e da Páscoa, na Ceia do Senhor (Quinta-feira Santa), na Vigília Pascal e nas festas de Nossa Senhora e de santos.
O vermelho, símbolo do sangue e do fogo, marca o Domingo de Ramos, a Sexta-feira Santa, Pentecostes e as comemorações dos mártires. O roxo, no Advento e na Quaresma, lembra-nos o espírito de penitência e conversão. E o verde, sinal da esperança, é a cor do Tempo Comum.

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