Leia e divulgue a mensagem "Voz do Pastor" postada no site da diocese no último dia 27/11/2012 e o Decreto assinado na Festa de Cristo Rei desse ano:
DIZIMO COMO COMPROMISSO
Desde a Proclamação da República, a Igreja que então estava ligada diretamente ao Estado, que mantinha os padres, os seminários e as Dioceses, mudou o sistema da manutenção.
Por ocasião da celebração dos sacramentos como: do Batismo, Matrimônio e da celebração da Crisma, as pessoas ofereceram uma taxa. Esta taxa serviu para a manutenção da Igreja com todas as necessidades.
Em 1973 e no ano seguinte a Conferência dos Bispos do Brasil, conhecida como CNBB, refletiu sobre esta forma da manutenção da Igreja. Aí se chegou à conclusão que é uma forma já passada e que devia se partir para uma manutenção voluntária da comunidade católica que se chama também dízimo. O Dízimo seria a décima parte que a pessoa está ganhando, isso foi uma prática do Antigo Testamento e encontra as diversas indicações nos livros da Sagrada Escritura.
Aí começou uma nova forma da manutenção da Igreja em todo Brasil. No nosso Piauí certas coisas demoram mais e por isso somente nos últimos anos iniciou-se para valer esta prática da manutenção da Igreja. Muitas paróquias deram passos louváveis e significativos para conseguir a sua autossustentação.
Na nossa Diocese de Parnaíba temos ainda umas paróquias que caminham mais devagar. O Dízimo nestas paróquias está se situando ainda em torno de R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês. Com isso a paróquia não tem condições da cumprir as obrigações para manter-se. A paróquia tem despesas com a luz, com água, a manutenção do transporte, já que todas as paróquias têm um número grande de comunidades que o padre está constantemente visitando para celebrar a fé com este povo. A manutenção do padre e as demais pessoas que trabalham em tempo integral na paróquia, tudo isso faz parte da autossustentação da comunidade paroquial.
Assim as paróquias que caminharam melhor estão colaborando um pouco com as paróquias que ainda não alcançaram a sua autossustentação.
Na Assembleia Pastoral [Diocesana] do ano 1998 ficou definida de caminhar para esta autossustentação para começar a eliminar as taxas que por ocasião da administração dos sacramentos estavam se recolhendo.
Por fim podemos dizer que chegamos a alcançar este objetivo. Assim vamos eliminar todas as taxas que estava se recebendo por ocasião da celebração do sacramento do batismo. Ninguém precisa mais colocar qualquer taxa por ocasião da celebração do sacramento do batismo. Não importa se este sacramento está sendo celebrado individualmente ou comunitariamente.
Decreto Episcopal de 25/11/2012 |
Em muitas paróquias se tem todo domingo um horário fixo para a celebração do batismo, aí aparecem às vezes mais pessoas com uma criança, ou aparecem apenas uma família com uma criança. A paróquia deve estabelecer os horários para facilitar o acesso à celebração do sacramento.
Já que todo sacramento deve ser um sinal sensível da graça de Deus e nunca um sinal complicado com tantas exigências que dificulta a participação.
Assim fica acertado e avisado, a partir do dia primeiro de janeiro de 2013 em todo território da Diocese de Parnaíba, ninguém coloque nenhuma taxa por ocasião da celebração do sacramento do batismo.
Firme na fé e fiquem com Deus.
Dom Alfredo Scháffler,
Bispo diocesano de Parnaíba-PI
Fonte: Diocese de Parnaíba.Edição/adaptação: Catequista Hermerson Saulo.
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