Hoje, a Igreja celebra o “dies
natalis” do santo Doutor Bernardo de Claraval. Reconhecendo a sua doutrina, o
papa Pio VIII, em 1830, o proclamou como 16º Doutor da Igreja.
Bernardo, nasceu no ano de 1090 em Borgonha (França). Cedo entrou no monastério (Abadia de Cister). Foi um grande
homem de fé!
Faleceu em 20 de Agosto de 1153 e em 18 de junho de 1174
foi canonizado pelo papa Alexandre III.
Sobre esse grande santo de nossa
Igreja, leia uma Catequese de Sua Santidade o papa Bento XVI, felizmente reinante, proferida em na Praça São Pedro,
AQUI.
Lei também uma Carta Encíclica “Doctor
Mellifluus” do Servo de Deus papa Pio XII por ocasião do 8º centenário da morte
de S. Bernardo, AQUI.
Grande devoto de Nossa Senhora,
veja o que ele falou em seus sermões sobre a perpétua virgindade de Maria e
sobre sua intercessão lá no Céu:
"Deus quis que nada recebêssemos que não passe pelas mãos de Maria".
"Tal é a vontade daquele, que quis que nós tudo tivéssemos por meio de Maria".
"...Chama-se estrela do mar, e o nome é bem apropriado à Virgem Mãe. Ela na verdade é comparada muito justamente a uma estrela; porque assim como a estrela emite os seus raios, sem se corromper, assim também a Virgem dá à luz o seu Filho sem lesar a sua integridade. Os raios não diminuem a claridade à estrela, nem o Filho à Virgem a sua integridade. Ela é, portanto, aquela nobre estrela que nasceu de Jacó, cujos raios iluminam todo o universo, cujo esplendor brilha no céu e penetra no inferno... É ela, digo, a estrela preclara e exímia, erguida necessariamente sobre este grande e largo mar, que ilumina com os seus méritos e ilustra com seus exemplos. Oh! tu, quem quer que sejas, que te vês mais flutuar à mercê das ondas neste mundo em tempestade do que andar sobre a terra; não tires os olhos do fulgor dessa estrela, se não queres ser submergido pelas tempestades. Se se levantarem os ventos das tentações, se topares nos escolhos das tribulações, olha para a estrela, invoca Maria. Se fores arremessado pelas ondas da soberba, da ambição, da murmuração e da inveja: olha para a estrela, invoca Maria. Se a ira, a avareza ou as atrações da carne sacudirem a barquinha da alma: olha para Maria. Se, perturbado pela enormidade do pecado, cheio de confusão pela fealdade da consciência, cheio de medo pelo horror do juízo, começares a ser devorado pelos abismos da tristeza e do desespero: pensa em Maria. Nos perigos, nas aflições, nas incertezas, pensa em Maria, invoca Maria. Que ela não se afaste da tua boca nem do teu coração; e para obter o auxílio da sua oração, nunca deixes o exemplo da sua vida. Se a segues, não te podes perder; se a invocas, não podes desesperar; se pensas nela, não te podes enganar. Se ela te ampara, não cais; se te protege, não tens que temer; se te guia, não te cansas; se te é propícia, chegas ao fim...".
Nenhum comentário:
Postar um comentário