Na noite de ontem, 25, Pe. Vicente Gregório celebrou a Santa Missa do Natal do Senhor. A missa contou com grande número de fiéis e irmãos vindos, inclusive, de outras comunidades e cidades. Visitou também nossa comunidade o Seminarista do 2º ano de Filosofia (em Teresina), o jovem Francisco de Assis, nosso irmão-paroquiano e "filho" da comunidade Lagoa do Prado.
Durante a homilia os coroinhas levaram a imagem do menino Jesus ao Presépio e o pároco fez a bênção do mesmo. Ao final da missa todos se dirigiram ao Presépio e recordaram a Santo Natal do Senhor!
O Santo Padre Bento XVI na homilia da Missa da Noite de Natal (24/11 - "missa do galo"), assim comentou o sentido dessa grande festa cristã:
"Antes, os homens tinham falado e criado imagens humanas de
Deus, das mais variadas formas; o próprio Deus falara de diversos modos aos
homens (cf. Heb 1, 1: leitura da Missa do Dia). Agora, porém, aconteceu
algo mais: Ele manifestou-Se, mostrou-Se, saiu da luz inacessível em que habita.
Ele, em pessoa, veio para o meio de nós. Na Igreja antiga, esta era a grande
alegria do Natal: Deus manifestou-Se. Já não é apenas uma ideia, nem algo que se
há-de intuir a partir das palavras. Ele «manifestou-Se». Mas agora
perguntamo-nos: Como Se manifestou? Ele verdadeiramente quem é? A este respeito,
diz a leitura da Missa da Aurora: «Manifestaram-se a bondade de Deus (…) e o seu
amor pelos homens» (Tt 3, 4). Para os homens do tempo pré-cristão – que,
vendo os horrores e as contradições do mundo, temiam que o próprio Deus não
fosse totalmente bom, mas pudesse, sem dúvida, ser também cruel e arbitrário –,
esta era uma verdadeira «epifania», a grande luz que se nos manifestou: Deus é
pura bondade. Ainda hoje há pessoas que, não conseguindo reconhecer a Deus na
fé, se interrogam se a Força última que segura e sustenta o mundo seja
verdadeiramente boa, ou então se o mal não seja tão poderoso e primordial como o
bem e a beleza que, por breves instantes luminosos, se nos deparam no nosso
cosmos. «Manifestaram-se a bondade de Deus (…) e o seu amor pelos homens»: eis a
certeza nova e consoladora que nos é dada no Natal." (Cf. Homilia)
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