sexta-feira, 15 de março de 2013

Bispo diocesano de Parnaíba comenta eleição do novo Santo Padre

No evangelho de Mateus 16, 16 escutamos: “Simão Pedro respondeu a Jesus: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Jesus então declarou: feliz és tu Simão, filho de Jonas, porque não foi carne e nem sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso eu te digo, tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as forças do Interno não poderão vencê-la. Eu ti darei as chaves do Reino dos Céus, tudo o que ligares na terra, será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado no céus.” 
Caros [...], ontem [13.3.2013] o mundo inteiro estava olhando para a Praça de São Pedro, em Roma, para ver se [ia] sair uma fumaça branca, sinal que foi eleito um novo papa. E por fim, no fim da tarde aconteceu o esperado. A fumaça saiu branca como sinal: o novo Papa foi eleito! 
Novamente os olhos do mundo inteiro se dirigiram para a sacada da Basílica São Pedro, no Vaticano, quando pouco tempo depois foi anunciado em latim, língua oficial da nossa Igreja: temos um papa na pessoa do Cardeal Jorge Maria Bergoglio com o novo nome de FRANCISCO. 
Foi um grande júbilo não somente na Praça de São Pedro em Roma, mas no mundo inteiro os sinos das Igrejas tocaram e o povo expressou nas mais diversas formas a alegria que nós como Igreja Católica temos de novo um papa. 
Precisamos sempre escutar muito claro que a Palavra de Deus não fala de duas ou três ou quatro Igrejas. Jesus fala no singular. “Tu és Pedro e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja”. A Igreja de Pedro é sempre a Igreja de Jesus Cristo. O Papa Francisco que foi eleito é o 266º sucessor de Pedro ao longo destes dois mil anos que nossa Igreja católica tem. 
A Igreja é feita de todos nós que fomos batizados, por isso a Igreja é sempre santa e pecadora. Sempre precisamos ter em mente que a Igreja existe em função do mundo. O grande exemplo que Jesus Cristo deu a todos nós quando instituiu a Eucaristia, foi quando lavou os pés dos discípulos, que naquele tempo era um serviço dos escravos. Por isso precisamos ser uma Igreja de lava pés, uma Igreja que procura acima de tudo anunciar a Boa Nova para que a humanidade saiba conviver em paz e harmonia, conviver em fraternidade. 
A Igreja existe em função do mundo. Isso exige constantemente uma conversão, quer dizer uma mudança de atitudes, uma mudança no relacionamento que se expressa no respeito e na solidariedade com todos que estão sofrendo e que ficam na margem da nossa sociedade. 
O Papa é o pastor universal que mostra rumo e direção que devemos tomar na nossa vida e acima de tudo na nossa convivência. 
Formamos a Igreja que deve ser sal da terra, fermento na massa e luz do mundo. Mas pouco adiante quando alguém nos quer guiar e conduzir e nós nos fechamos apostamos no nosso egoísmo e nas nossas vaidades. 
Por isso vamos fazer a prece que a voz do Papa Francisco encontre no mundo inteiro corações abertas para que sejamos como São Francisco foi instrumentos de paz e de fraternidade. 
Firme na fé e fiquem com Deus. 
† Alfredo Schaffler 
Bispo Diocesano de Parnaíba

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