quarta-feira, 2 de novembro de 2011

DIA DOS FINADOS-2011

Hoje, às 9h20, na capela da comunidade, na Comemoração dos Fiéis Defuntos, vários irmãos e irmãs participaram rezando pelos seus entes queridos que já passaram para a eternidade! Nosso pároco, na homilia, comentou uma frase de um pensador israelita, Amós Oz - “ninguém morre enquanto vive na memória de alguém”. Comentou também o prefácio da liturgia eucarística da solenidade: “Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Nele brilhou para nós a esperança da feliz ressurreição. E, aos que a certeza da morte entristece, a promessa da imortalidade consola. Senhor, para os que creem em vós, a vida não é tirada, mas transformada. E, desfeito o nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo imperecível [...]”
Que nossos irmãos falecidos participem da eterna glória com Deus e os Santos! Amém!
D. Dolores e D. Cecília -
durante a Festa da Padroeira 2011
Durante a Eucaristia, Pe. Vicente também administrou o Sacramento da Unção dos Enfermos às irmãs, Dolores e Cecília, com 94 e 80 anos respectivamente, e que estão sofrendo constantemente de dores nas articulações, mas que com firme fé quiseram participar da Santa Missa! Que belo exemplo para nós! Que Cristo, sofredor, mas também Ressuscitado abençoe e dê a cura a cada uma!

Leia a mensagem do Clero Diocesano para este dia:
DIA DE FINADOS 2011

Laços de sangue e gratidão nos unem além da vida. Por isso, todos os anos, no dia de finados, continuamos visitando os túmulos de nossos entes queridos.
Quantas histórias foram escritas por estas pessoas que nos antecederam!
Neste dia dos finados, lembramos de maneira especial de todos aqueles que um dia caminharam ao nosso lado, nos ensinando e testemunhando com suas vidas.
No livro de Macabeus no Antigo Testamento, escutamos que é bom rezar pelos falecidos para que Deus os livre de seus pecados [2 Mac 12, 42-46]
A morte não é o fim da vida, mas a transformação para uma nova vida.
Toda a nossa vida é a preparação para esta passagem definitiva.
Deus tem um plano para este mundo também nos dias de hoje. Ele quer que sejamos instrumentos de sua ação. Por isso, recebemos talentos, dons e inteligência para participar na construção do seu projeto. todos têm uma vocação para a eternidade.
Olhando com os olhos da fé, a vida é como um dom que recebemos e que não nos pertence. Assim, devemos vivê-la como uma dádiva da qual um dia devemos prestar contas.
Cada dia vivemos, nos aproximamos deste último dia da nossa vida.
Nada é mais certo do que a nossa morte. Mas nada é mais inseguro senão o dia e a hora da nossa morte. Quanto mais vivermos a nossa vida com fé e confiança, mais esperanças teremos relação ao futuro.
Pensar na morte não deve significar tristeza e angústia. Deve significar muito mais viver a partir da fé. A pessoa que não tem fé acredita que com a morte tudo se acaba. Sem uma vida uma vida eterna após a morte, toda a nossa vida não teria sentido algum. Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais (Jo 11,25). [...]
Acreditar na ressurreição dos mortos é abrir-se para a esperança de uma vida nova, além das fronteiras da vida terrena. É acreditar que a vida é para sempre. Não acreditar é encerrar o destino do ser humano somente nesta vida. Isto significa fechar-se-á à esperança.
Como São Francisco de Assis vamos então rezar: “Louvado sejais, meu Senhor, por nossa irmã a morte corporal, da qual o homem algum pode escapar. Ai dos que morrerem em pecado mortal. Felizes aqueles que ela encontrar conforme a nossa santíssima vontade, pois a segunda morte não lhe fará mal”.

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