segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Apresentados eventos conclusivos do Ano da Fé

Realizou-se na manhã desta segunda-feira (18) na Sala de Imprensa da Santa Sé a apresentação dos eventos conclusivos do Ano da Fé, ou seja, o “Dia para a vida contemplativa”, em 21 de novembro 2013, o Encontro dos Catecúmenos com o Papa Francisco no dia 23 de novembro e a Santa Missa conclusiva em 24 de novembro. Participaram da coletiva com os jornalistas o Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella, o Secretário e o Sub-secretário do mesmo dicastério, respectivamente Dom José Octavio Ruiz Arenas e Dom Graham Bell.
Dom Fisichella, ao apresentar os eventos e fazer um breve retrospecto do período, iniciou recordando que durante o Ano da Fé cerca de 8,5 milhões de peregrinos vieram ao Túmulo de Pedro para professar a fé, “apenas um pequeno sinal, mesmo que significativo”, acrescentando que as tantas iniciativas em todo o mundo “evidenciaram o quanto a fé permanece viva e dinâmica”. Foram “momentos para recordar os ensinamentos do Vaticano II, catequeses sobre a fé, diversas celebrações, testemunhos de caridade, atividades culturais de diversos gêneros, entre tantas outras iniciativas”. Por ocasião da conclusão deste ano especial convocado por Bento XVI em outubro de 2012, Dom Fisichella explicou que foi pensada uma série de sinais com a intenção de mostrar a continuidade da fé.
O primeiro sinal será a visita do Papa Francisco ao Mosteiro das Monjas Camaldulenses, no Aventino (uma das sete colinas de Roma), em 21 de novembro, às 16h45min. Será uma visita breve, “mas significativa, dedicada a quem fez a escolha de uma vida de clausura, privilegiando uma vida de oração e contemplação”. Segundo uma antiga tradição, o Aventino guarda os primeiros sinais da vida monástica feminina em Roma. O Papa rezará com as monjas o Canto das Vésperas segundo a regra Camaldulense, seguido de um breve momento de Adoração Eucarística.
O segundo sinal será vivido na tarde do sábado, 23 de novembro, no momento dedicado aos Catecúmenos, sob o tema “Prontos para atravessar a Porta da fé”. O Papa Francisco receberá 35 candidatos ao catecumenato no ingresso da Basílica de São Pedro, fazendo a eles as tradicionais perguntas “Qual é o seu nome? O que esperas da Igreja de Deus? O que a fé dá a você?”, seguido do sinal da cruz na testa. Estarão presentes cerca de 500 catecúmenos, acompanhados de seus catequistas, provenientes de diversos países, representando a universalidade da Igreja. Entre os países representados, Dom Fisichella destacou a Rússia, Moldávia, Bósnia Herzegovina, Egito, Marrocos, Argélia, China, Kirguistão, Mongólia, Cuba, entre outros.
Por fim, a celebração da Missa conclusiva do Ano da Fé no domingo 24 de novembro, às 10h30min na Praça São Pedro. Neste ponto, o Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção do Ano da Fé explicou os três sinais particulares que evidenciam a importância do momento. Inicialmente, a exposição das Relíquias de São Pedro pela primeira vez na história. “O Ano da Fé – observou Dom Fisichella – foi pensado como uma peregrinação ao Túmulo de Pedro”. “Em torno do Sucessor de Pedro, mas quase na presença física dos primeiros dos Apóstolos - a quem se deve junto com Paulo a fundação desta igreja em Roma -, seremos chamados a confessar mais uma vez com convicção e força a nossa fé”.
Um ulterior sinal será a entrega por parte do Papa Francisco da sua Exortação Apostólica Evangelii gaudium [a ser apresentada no próximo dia 26], como sinal do empenho que a Igreja é chamada a assumir. Simbolicamente, o Santo Padre entregará a carta a um Bispo, a um Sacerdote e a um Diácono, escolhidos entre os mais jovens a serem ordenados, provenientes da Letônia, Tanzânia e Austrália. Após, virão os religiosos e religiosas, seguidos dos representantes de cada evento realizado no Ano da Fé, ou seja, um crismando, um seminarista, uma noviça, uma família, catequistas, um deficiente auditivo, jovens fraternidades e movimentos. Estes 36 representantes provém de 18 diferentes países, expressão dos cinco continentes.
Dom Fisichella explicou que foram acrescentadas duas “expressões representativas pelo alto valor que possuem”: o escultor japonês Etsuro Sotoo, famoso por sua colaboração na Sagrada Família e a pintora polonesa Anna Gulak. Também dois representantes do jornalismo “para demonstrar o grande empenho e promoção que desenvolvem aqueles que se dedicam a este serviço, que representa sempre mais uma nova forma de cultura com que a Igreja sente a urgência de trabalhar e de sentir-se ajudada e sustentada na obra de evangelização”. 
O terceiro sinal - explica Dom Fisichella – será o “gesto de caridade em favor da população filipina atingida pelo furacão Hayan”. Assim, durante a celebração será realizada uma coleta, “como contribuição dos peregrinos para o Ano da Fé aos tantos irmãos e irmãs que foram atingidos pela calamidade e vivem uma situação de profunda necessidade”.
Dom Rino Fisichella concluiu a apresentação dizendo que “o Ano da Fé tinha por objetivo “encontrar o gosto pela fé. Queria ser um momento para uma reflexão mais profunda e para a redescoberta do encontro com Cristo e a sua Igreja. Anunciar, celebrar e testemunhar a fé, como forma de nova evangelização para redescobrir a alegria de acreditar e o entusiasmo para comunicar a fé”.

Fonte: Rádio Vaticano.

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