domingo, 25 de outubro de 2009

25 de outubro, dia de Frei Galvão, bispo diocesano anuncia nova paróquia para Parnaíba!

Nossa comunidade “em peso” hoje foi participar da Procissão e Missa de encerramento da Festa em honra a Santo Antonio de Sant’Ana Galvão, primeiro brasileiro a ser canonizado. Fretamos uma van pra nos levar ao Conjunto Joaz Souza onde acontecia o novenário.
Santo Antônio de Sant'Ana Galvão, OFM, mais conhecido como Frei Galvão nasceu em Guaratinguetá em 1739 e veio a falecer em São Paulo em 1822. Foi beatificado em 25 de outubro de 1998 pelo Servo de Deus, papa João Paulo II e foi canonizado por Sua Santidade, o papa Bento XVI durante sua visita ao Brasil, no dia 11 de maio de 2007.
A missa foi presida por nosso pastor diocesano, Dom Alfredo Scháffler e concelebrada por nosso pároco, Pe. Carlos Seixas. Participaram inúmeros fiéis das mais diversas comunidades de nossa e de outras paróquias. Na sua homilia nosso pastor falou do exemplo de vida que foi Frei Galvão, “homem de Paz e Caridade” como assim chamou João Paulo II no dia de sua beatificação.
Dom Alfredo, com essa Santa Missa abriu em nível paroquial, as Santas Missões Populares, que ocorrerão durante 2009-2013 em nossa diocese. Para isso serão formados vários missionários (segundo o método do Pe. Luís Mosconi) para poder realizar as visitas daqui a dois anos às famílias de nossas paróquias.
Já encerrando a missa, nosso bispo diocesano anunciou que a Igreja, cujo altar possui a relíquia de Frei Galvão, virá logo logo a ser a matriz da nova paróquia que ele instalará em nossa diocese, a Paróquia de Santo Antônio de Sant’Ana Galvão. Para isso ele espera contar com benfeitores para a construção da Casa Paroquial. Nossa comunidade pertencerá a esta nova paróquia!
Em nosso estado, é bem possível que esta igreja seja a única a ter em seu altar a relíquia de um santo (pedacinho de osso do dedo de Frei Galvão). E por que conservar relíquias de um santo num altar, que é onde é celebrado o santo sacrifício da Missa?
“O altar é a mesa do Senhor. Esta é a sua maior dignidade. Na Antiguidade era costume dos cristãos erigir o altar sobre os restos mortais dos Mártires. E tinham consciência de que não são os corpos dos Mártires que honram o altar, mas o altar é que torna nobre o sepulcro dos Mártires. Por isso, para honrar seus corpos e dos outros Santos, e também para significar que o sacrifício da Cabeça se perpetua no sacrifício dos membros, hoje se recomenda erigir os altares sobre os sepulcros destes ou encerrar suas relíquias sob os mesmos.
Deste modo, como escreve Santo Ambrósio de Milão († 397), “entrem as vítimas vitoriosas no lugar em que Cristo é a Vítima. Mas, sobre o altar, aquele que morreu por todos; e, sob ele, os resgatados pela paixão de Cristo”.
Faz lembrar a visão do evangelista João, exilado na ilha de Patmos, registrada no livro do Apocalipse: “Vi debaixo do altar, com vida, os que tinham sido degolados por causa da palavra de Deus e do testemunho que guardavam” (Ap 6,9).
E o atual Ritual da dedicação de altar explicita: “Na verdade, todos os Santos podem, com justiça, ser chamados testemunhas de Cristo. Contudo, o testemunho dado pelo sangue possui força espiritual, que somente as relíquias dos Mártires, colocadas sob o altar, expressam de modo total e íntegro” (ibid., n.º 5).
(Sentido Teológico do Altar cristão <http://www.arquidiocese-sp.org.br/noticias/2008/noticias_080827_dedicacao_altar_catedral.htm>)

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