sábado, 28 de abril de 2012

Missa pelas vocações sacerdotais

Eu sou o bom pastor. 
Conheço as minhas ovelhas, 
e elas me conhecem,
assim como o Pai me conhece 
e eu conheço o Pai. 
Eu dou minha vida pelas ovelhas. 
(Jo 10, 14-15)
Participe, amanhã em nossa capela, às 19 h, da Santa Missa pelas Vocações Sacerdotais. Esse dia, 4º Domingo da Páscoa, é conhecido como o Domingo do Bom Pastor.
Amanhã é o 5º domingo do mês e excepcionalmente teremos essa missa, pois no domingo passado não houve missa, mas sim Celebração da Palavra presidida pelo Diácono Luiz Gomes.


Rezemos para que a Igreja tenha santos pastores, conforme o coração de Cristo-Jesus!


Rezemos também pelos que já são Ordenados pastores do povo de Deus, para que possam perseverar na missão e deem testemunho autêntico de Cristo, Bom Pastor!

MENSAGEM DO SANTO PADRE PARA O 49º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

As vocações, dom do amor de Deus

Amados irmãos e irmãs!  
O XLIX Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no IV domingo de Páscoa – 29 de Abril de 2012 –, convida-nos a reflectir sobre o tema «As vocações, dom do amor de Deus». 
A fonte de todo o dom perfeito é Deus, e Deus é Amor – Deus caritas est –; «quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele» (1 Jo 4, 16). A Sagrada Escritura narra a história deste vínculo primordial de Deus com a humanidade, que antecede a própria criação. Ao escrever aos cristãos da cidade de Éfeso, São Paulo eleva um hino de gratidão e louvor ao Pai pela infinita benevolência com que predispõe, ao longo dos séculos, o cumprimento do seu desígnio universal de salvação, que é um desígnio de amor. No Filho Jesus, Ele «escolheu-nos – afirma o Apóstolo – antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em caridade na sua presença» (Ef 1, 4). Fomos amados por Deus, ainda «antes» de começarmos a existir! Movido exclusivamente pelo seu amor incondicional, «criou-nos do nada» (cf. 2 Mac 7, 28) para nos conduzir à plena comunhão consigo. 
À vista da obra realizada por Deus na sua providência, o salmista exclama maravilhado: «Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos, a Lua e as estrelas que Vós criastes, que é o homem para Vos lembrardes dele, o filho do homem para com ele Vos preocupardes?» (Sal 8, 4-5). Assim, a verdade profunda da nossa existência está contida neste mistério admirável: cada criatura, e particularmente cada pessoa humana, é fruto de um pensamento e de um acto de amor de Deus, amor imenso, fiel e eterno (cf. Jer 31, 3). É a descoberta deste facto que muda, verdadeira e profundamente, a nossa vida. Numa conhecida página das Confissões, Santo Agostinho exprime, com grande intensidade, a sua descoberta de Deus, beleza suprema e supremo amor, um Deus que sempre estivera com ele e ao qual, finalmente, abria a mente e o coração para ser transformado: «Tarde Vos amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde Vos amei! Vós estáveis dentro de mim, mas eu estava fora, e fora de mim Vos procurava; com o meu espírito deformado, precipitava-me sobre as coisas formosas que criastes. Estáveis comigo e eu não estava convosco. Retinha-me longe de Vós aquilo que não existiria, se não existisse em Vós. Chamastes-me, clamastes e rompestes a minha surdez. Brilhastes, resplandecestes e dissipastes a minha cegueira. Exalastes sobre mim o vosso perfume: aspirei-o profundamente, e agora suspiro por Vós. Saboreei-Vos e agora tenho fome e sede de Vós. Tocastes-me e agora desejo ardentemente a vossa paz» (Confissões, X, 27-38). O santo de Hipona procura, através destas imagens, descrever o mistério inefável do encontro com Deus, com o seu amor que transforma a existência inteira. 
Trata-se de um amor sem reservas que nos precede, sustenta e chama ao longo do caminho da vida e que tem a sua raiz na gratuidade absoluta de Deus. O meu antecessor, o Beato João Paulo II, afirmava – referindo-se ao ministério sacerdotal – que cada «gesto ministerial, enquanto leva a amar e a servir a Igreja, impele a amadurecer cada vez mais no amor e no serviço a Jesus Cristo Cabeça, Pastor e Esposo da Igreja, um amor que se configura sempre como resposta ao amor prévio, livre e gratuito de Deus em Cristo» (Exort. ap. Pastores dabo vobis, 25). De facto, cada vocação específica nasce da iniciativa de Deus, é dom do amor de Deus! É Ele que realiza o «primeiro passo», e não o faz por uma particular bondade que teria vislumbrado em nós, mas em virtude da presença do seu próprio amor «derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo» (Rm 5, 5).

terça-feira, 24 de abril de 2012

Igreja no Brasil: dioceses mais ricas ajudarão as mais pobres

Dom Alfredo, bispo de Parnaíba e
presidente do Regional CNBB-NE IV, 
participou da apresentação do 
Projeto de Solidariedade entre as dioceses.
Foto: Diocese de Picos.
O episcopado brasileiro reunido na 50ª Assembleia Geral no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida (Aparecida-SP) aprovaram por unanimidade um projeto de solidariedade entre as dioceses. 
O objetivo é criar um fundo com 1% da renda ordinária de cada Igreja particular para ajudar na formação dos seminaristas das dioceses mais carentes. 
O fundo terá contribuições por 5 anos e, de acordo com Dom Guilherme Werlang, Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e da Paz, atualmente 31 dioceses têm receita de até 20 mil reais por mês e 13 possuem renda de até 10 mil reais. “Todas as dioceses vão contribuir para esse fundo, até as mais carentes, porque manter um seminarista custa, por mês, cerca de 2 a 3 salários mínimos. O importante é que todas as dioceses trabalhem irmanadas na formação dos futuros sacerdotes”. 
Dom Guilherme acredita que o projeto vai beneficiar todas as dioceses. “Não é simplesmente chegar no final do mês e enviar um cheque para o fundo, mas levar a conscientização de todos os cristãos no sentido da necessidade da contribuição do dízimo. E no final todos sairão ganhando”. 
Dom Odilo Pedro Scherer, Cardeal-arcebispo de São Paulo, afirmou que o fundo não será suficiente para suprir todos os gastos da formação de um seminarista, “mas é um passo importante para a reeducação da nova realidade. Sem a formação de novos sacerdotes, a Igreja terá problemas no futuro”. 

A CNBB divulgou a lista das Dioceses com renda até 10 mil, mensais: 
Marajó (PA), São Felix do Araguaia (MT), Corumbá (MS), Borba (AM), Rui Barbosa (BA), Ponta de Pedras (PA), Paranatinga (MT), São Raimundo Nonato (PI), Zé Doca (MA), Brejo (MA), Carolina (MA), Bom Jesus do Gurgueia (PI), Bagé (RS). 

Já as Dioceses com renda de 10 a 20 mil, mensais, são
Abaetetuba (PA), Barra (BA), Oeiras (PI), Jardim (MS), Lábrea (AM), Cametá (PA), Coroatá (MA), Floriano (PI), Salgueiro (PE), Itabuna (BA), Tefé (AM), Três Lagoas (MS), Irecê (BA), Coari (AM), Cristalândia (TO), Cruzeiro do Sul (AC), Crateús (CE), Coxim (MS). 

Fonte: CNBB, por Rádio Vaticano. 

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Visita do Diácono Luís Gomes

Na noite de ontem, 22 de abril, nossa comunidade teve a alegria de receber o Diácono Luís Gomes, ordenado em 2 de fevereiro passado e que está servindo o Povo de Deus da Paróquia de N. Sra. de Fátima.
Como nosso pároco, Pe. Vicente, não pôde vir celebrar a Santa Missa deste III Domingo da Páscoa, o diácono de nossa paróquia-irmã veio Celebrar a Palavra de Deus conosco. 
Durante a partilha da Palavra, o diácono insistiu em que demos testemunhos da Vitória de Cristo sobre a morte! Que existe vida eterna e ressurreição! 
Obrigado Diác. Luiz pela visita e pelas belas palavras!

domingo, 22 de abril de 2012

HOMENAGEM DA 50ª ASSEMBLEIA GERAL AOS 50 ANOS DO CONCÍLIO VATICANO II

Nesta segunda-feira, 23 de abril, a partir das 18 horas, no plenário da Assembleia Geral dos bispos do Brasil que se realiza em Aparecida (SP), será realizada uma sessão solene para homenagear o jubileu dos inícios dos trabalhos conciliares do Vaticano II.
Uma comissão especialmente designada pela CNBB e presidida pelo Cardeal Arcebispo de São Paulo (SP), dom Odilo Pedro Scherer, preparou a cerimônia que será aberta aos profissionais da imprensa que cobrem o evento. 
O Concílio do Vaticano II é considerado o mais importante fato da história recente da Igreja e os bispos brasileiros participaram ativamente dos trabalhos, tanto que as assembleias gerais da CNBB de 1964 e 1965 foram realizadas em Roma por esta mesma razão. 
Sessão do Concílio Vaticano II
Levantamento feito no início deste ano de 2012 pelo professor Fernando Altemeyer Junior, do departamento de Teologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, oferece dados importantes para se contemplar a participação no Concílio. 
São 179 bispos do mundo inteiro que estão vivos e participaram do Concílio, entre eles 10 são brasileiros, sendo que um deles deixou o ministério episcopal. São 9 bispos, portanto, que estiveram ao menos em uma das quatro sessões conciliares: 
1. Dom Armando Círio, OSI, arcebispo emérito de Cascavel-PR, nascido em 30/4/1916, atualmente com 95 anos de idade, participou da 1ª. e da 3ª. sessões do Vaticano II. 
2. Dom Jaime Luiz Coelho, arcebispo emérito de Maringá-PR, nascido em 26/7/1916, atualmente com 95 anos de idade, participou de todas as quatro sessões 1ª, 2ª, 3ª e 4ª do Vaticano II. 
3. Dom Servílio Conti, imc, prelado emérito de Roraima-RR, nascido em 19/10/1916, atualmente com 95 anos de idade, participou da 4ª. sessão do Vaticano II. 
4. Dom José Maria Pires, arcebispo emérito da Paraíba-PB, nascido em 15/03/1919, atualmente com 92 anos de idade, participou da 1ª., 2ª., 3ª, e da 4ª. sessões do Vaticano II.
5. Dom Eugenio de Araújo Sales, cardeal arcebispo emérito do Rio de Janeiro-RJ, nascido em 08/11/1920, atualmente com 91 de idade, participou da 1ª., 2ª., 3ª, e da 4ª. sessões do Vaticano II. 
6. Dom Waldyr Calheiros Novaes, bispo emérito de Barra do Piraí-Volta Redonda-RJ, nascido em 29/7/1923, atualmente com 88 de idade, participou da 3ª. e da 4ª. sessões do Vaticano II. 
7. Dom Serafim Fernandes de Araújo, cardeal arcebispo emérito de Belo Horizonte-MG, nascido em 13/08/1924, atualmente com 87 anos de idade, participou da 1ª., 2ª., e da 4ª. sessões do Vaticano II. 
8. Dom José Mauro Ramalho Alarcón Santiago, bispo emérito de Iguatu-CE, nascido em 14/05/1925, atualmente com 86 anos de idade, participou da 1ª., 2ª., 3ª. e da 4ª. sessões do Vaticano II. 
9. Dom Antonio Ribeiro de Oliveira, arcebispo emérito de Goiânia-GO, nascido em 10/06/1926, atualmente com 85 anos de idade, participou da 4ª. sessão do Vaticano II. 
Segundo a pesquisa do professor Altemeyer, atualmente, ou seja, na primeira metade do mês de janeiro de 2012, há 5207 bispos católicos vivos e atuantes em todo o planeta e dentre eles estão aqueles que participaram do Concílio Vaticano II, ocorrido entre 1962 a 1965 em Roma, na Itália. 
A primeira sessão se deu entre 11/10/1962 até 8/12/1962: presença de 2448 padres conciliares. Estão vivos 46 bispos presentes nesta sessão, espalhados pelo mundo inteiro. 
A segunda sessão foi celebrada de 29/09/1963 até 04/12/1963 com a presença de 2488 padres e destes estão vivos 55 padres. 
A terceira sessão transcorreu de 14/9/1964 até 21/11/1964 com a presença de 2468 padres e destes estão vivos 67 padres conciliares. 
A quarta sessão ocorreu de 14/09/1965 até 08/12/1965, com a presença de 2625 padres, e destes estão vivos 78 bispos e abades que participaram da última sessão conciliar. 

Fonte: CNBB.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Aniversário de Eleição do Papa Bento XVI

Parabéns Santo Padre pelos seus 7 anos de Ministério Petrino e pelos 85 anos de vida celebrados no último dia 16 de abril!

Que São Pedro e São Paulo vele sempre por Vossa Santidade!
Obrigado Senhor por nos conceder esta "Bênção" à sua Igreja que é o papa Bento XVI!!

Lembremos daquele 19 de abril de 2005 em que o papa Bento XVI foi eleito e assim proclamou:

"Queridos irmãos e irmãs: 
Depois do grande Papa João Paulo II, os senhores cardeais elegeram a mim, um simples humilde trabalhador na vinha do Senhor. Consola-me o fato de que o Senhor sabe trabalhar e actuar com instrumentos insuficientes e, sobretudo, confio nas vossas orações. Na alegria do Senhor ressuscitado, confiados em sua ajuda permanente, sigamos adiante. O Senhor nos ajudará. Maria, sua santíssima Mãe, está do nosso lado. 
Obrigado."


Cantemos/rezemos o HINO PONTIFÍCIO em sua homenagem:


Ó Roma eterna, dos Mártires, dos Santos!
Ó Roma eterna, acolhe nossos cantos!
Glória no alto ao Deus de majestade!
Paz sobre a terra, justiça e caridade.

A ti corremos, angélico Pastor,
Em ti nós vemos o doce Redentor.
A voz de Pedro, na tua o mundo escuta,
Conforto e escudo de quem combate e luta.
Não vencerão, as forças do inferno,
Mas a verdade, o doce amor fraterno.

Salve, salve Roma, é eterna a tua história,
Cantam-nos tua glória monumentos e altares!
Roma dos Apóstolos, Mãe e Mestra da verdade,
Roma, toda a Cristandade, o mundo espera em ti.

Salve, salve Roma, o teu sol não tem poente!
Vence refulgente, todo erro e todo mal!
Salve, Santo Padre, vivas tanto ou mais que Pedro!
Desça qual mel do rochedo, a benção paternal!

O HINO PONTIFÍCIO
No ano de 1950, por ocasião do Ano Santo, Sua Santidade Papa Pio XII decidiu que a Marcha Pontifícia de Charles Gounod (1818-1893) tornaria-se o hino oficial do Vaticano, executado pela primeira vez como hino oficial em 24 de dezembro de 1949. A Marcha Pontifícia, como era chamada pelo próprio autor (e de acordo com alguns também conhecida como Marcha Religiosa), assumiu o novo título Hino Pontifício, substituindo o antigo hino composto por Vitorino Hallmayr, em 1857, no estilo da época. Gounod, um homem de profunda fé, havia composto o hino por ocasião do Jubileu Sacerdotal de Sua Santidade, o Papa Pio IX. O hino foi executado pela primeira vez na presença do Pontífice, em 11 de abril de 1869, interpretada por 7 bandas militares na Basílica de São Pedro.

Fonte: Paróquia Santa Bárbara (S. Bárbara d’Oeste-SP)

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Abertura da 50ª AG da CNBB

A celebração da Eucaristia, realizada na manhã desta quarta-feira, 18 de abril, no Santuário Nacional de Aparecida (SP) marca o início da 50ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil. Presidida pelo Cardeal Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo de Aparecida e Presidente da CNBB (2011-2015), a celebração conta com a participação dos 335 bispos que participam do encontro jubilar da Conferência.
O evangelho proclamado pelo Pe. Ernane Pinheiro, durante a celebração litúrgica de abertura, trata do motivo da paixão, morte e ressurreição de Cristo: o amor infinito de Deus, ilustrado no episódio do encontro de Jesus com Nicodemos. O Cardeal Raymundo Damasceno, arcebispo de Aparecida (SP), pediu que todos dirijam as preces a Deus para que o Espírito conduza a assembleia geral dos bispos. Saudou o aniversário de 85 anos do Papa Bento XVI e lembrou também da celebração do 7º ano do seu pontificado que será celebrado no dia 24 de abril.
Dom Damasceno realçou as comemorações especiais lembrados nesse evento: 60 anos da CNBB, no próximo dia 14 de outubro; jubileu do início dos trabalhos do Concílio Vaticano II; 20 anos da promulgação do catecismo da Igreja Católica. O Cardeal lembrou ainda o “Ano da Fé”e o Sínodo dos Bispos que terão início no próximo mês de outubro.
O Tempo Litúrgico da Páscoa é o pano de fundo da realização da 50ª. Assembleia, lembrou o arcebispo, e o tema geral “A Palavra de Deus na vida e missão da Igreja” vai nortear os trabalhos e a reflexão. “É pela fé que se participa da vida de Jesus”, disse dom Damasceno.,“e é o amor de Deus deve fortalecer o compromisso de todos com a objetivo de evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida (cf. Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo.”, concluiu.

Confira as cidades que acolheram as reuniões dos bispos:

A primeira Assembleia Geral da CNBB foi realizada em 1953, na cidade de Belém (PA). Daquele encontro até chegar à 50ª Assembleia em Aparecida (SP), que tem início hoje, 18 de abril, os bispos fizeram suas reuniões quase 40 vezes em Itaici, bairro de Indaiatuba (SP) e em outras cidades incluindo Roma e 6 capitais brasileiras.
A lista completa dos lugares onde foram realizadas as Assembleias Gerais:
1a. AG:  Belém (PA) - 1953
2a. AG: Aparecida (SP) - 1954
3a. AG: Serra Negra (SP) - 1958
4a. AG: Goiânia (GO) - 1959
5a AG: Rio de Janeiro (RJ) - 1962
6a. AG: Roma (Itália) - 1964 (Concílio Vaticano II)
7a. AG:  Roma (Itália) - 1965 (Concílio Vaticano II)
8a. AG: Aparecida (SP) - 1967
9a. AG: Rio de Janeiro (RJ) - 1968
10a. AG:  São Paulo (SP) - 1969
11a. AG: Brasília (DF) - 1970
12a. AG:  Belo Horizonte (MG) - 1971
13a. AG: São Paulo (SP) - 1973
14a. AG: Itaici (SP) - 1974
15a – 37a. AG: Itaici (SP) - 1977 a 1999
38a. AG:  Porto Seguro (BA) - 2000 (500 anos da Evangelização no Brasil)
39a – 47a. AG: Itaici (SP) - 2001 a 2009
48a. AG:  Brasília (DF) - 2010 (XVI Congresso Eucarístico Nacional; 50 anos de fundação da capital federal; 40 de instalação da Arquidiocese de Brasília).
49a. AG:  Aparecida (SP) - 2011
50a. AG:  Aparecida (SP) - 17 – 26/04/2012

Fontes:

terça-feira, 17 de abril de 2012

50ª Assembleia Geral dos Bispos da CNBB

Os membros do Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) estão reunido nesta de terça-feira, 17 de abril, ultimando os preparativos para o início da 50ª Assembleia Geral dos Bispos da CNBB, em Aparecida (SP). O tema central da reunião será "A Palavra de Deus na vida e missão da Igreja". A expectativa é de quase 350 bispos estarão presentes no encontro que será realizado nas dependências do Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida.
A Assembleia terá dois momentos de solenidade. O primeiro, na quinta-feira, na sessão das 18 horas, será feita uma homenagem ao jubileu de 50 assembleias gerais realizadas pelo episcopado brasileiro. Um marco que realça a importância que cada um desses encontros teve para fortalecimento da colegialidade episcopal e da animação da ação evangelizadora da Igreja no Brasil. O segundo será realizado na última sessão da próxima segunda-feira, 23 de abril, também é às 18 horas, e será dedicada ao jubileu de 50 anos do início dos trabalhos do Concílio Vaticano II.
Além do tema central, os bispos vão trabalhar sobre uma extensa pauta de outros assuntos. Entre eles, terá destaque a exposição das Comissões para a Amazônia e da Ação Missionária. Serão apresentados relatórios internos e haverá um trabalho dos bispos nos grupos dos Regionais da CNBB. A preparação para 5ª Semana Social Brasileira também está na pauta das discussões.
Outros assuntos também presentes: Fundo da Solidariedade, eleições para delegados do Sínodo dos Bispos, 20 anos do Catecismo da Igreja Católica.
No penúltimo dia, os bispos serão informados sobre um evento que mobiliza o Brasil e o contará com a presença do papa Bento XVI: a Jornada Mundial da Juventude que será realizada no final de julho de 2013. Uma comissão especialmente convocada pela Conferência e a arquidiocese do Rio de Janeiro onde será realizada a JMJ farão um relatório do caminho percorrido na preparação.

Dados do episcopado
No Brasil hoje há 458 bispos, sendo que 298 deles são bispos na ativa, 160 eméritos. Temos ainda 10 cardeais (8 eméritos); 75 arcebispos (31 eméritos) e 373 bispos (121 eméritos).
Presentes nesta 50ª Assembleia Geral estão 335 bispos sendo 29 deles eméritos.

Rezemos pelos bispos do Brasil! Rezemos por Dom Alfredo Scháffler, nosso pastor diocesano!

Fonte: CNBB

sexta-feira, 13 de abril de 2012

A DIVINA MISERICÓRDIA


O segundo domingo da Páscoa, que encerra a oitava da Páscoa, foi escolhido pelo Papa João Paulo II como um dia mundialmente dedicado e consagrado à Divina Misericórdia. Escolha que deseja tornar conhecido em todo o mundo este atributo máximo de Deus mesmo, que se derrama em amor e misericórdia a toda a humanidade. [...]
A origem desta festa se encontra nas inspirações particulares da mística Santa Faustina, que recebeu o dom de ser canal para que a Misericórdia Divina pudesse ser reconhecida em todos os cantos e recantos do mundo. Santa Faustina nasceu em 25 de agosto de 1905, na Polônia, sendo a terceira de dez filhos de uma pobre família de aldeões na cidade de Glogowiec. Seu nome de batismo era Helena e sempre se destacou, desde a infância, pela piedade, amor à oração e obediência, sem contar na extrema atenção dedicada às misérias humanas que presenciava. Sentia, desde pequena, o desejo de ingressar na vida religiosa, mas não encontrou ninguém que a pudesse orientar. À medida que foi amadurecendo o seu discernimento, começou a buscar o ingresso em várias comunidades religiosas e foi rejeitada em todas elas. Somente em agosto de 1925 é que ela conheceu a Congregação das Irmãs da Divina Misericórdia, onde foi aceita. Passou a maior parte de sua vida na Polônia e recebeu da Congregação o nome de Irmã Maria Faustina. 
Santa Faustina é hoje considerada uma grande mística da Igreja Católica. Sua vida está narrada por ela mesma em uma autobiografia, no livro “Diário Espiritual”, onde ela escreve suas experiências místicas. Vale ressaltar que Irmã Faustina não pretendia escrever esse diário, mas o fez em obediência a seu diretor espiritual, que lhe pediu que o fizesse. A finalidade das revelações de Santa Faustina é clara desde o princípio: tornar conhecida a misericórdia do Senhor em todo o mundo. 
Espiritualidade legitimamente confirmada e fundada nas Sagradas Escrituras, que nos sugere: "Sede misericordiosos como também vosso Pai é misericordioso" (Lc 6,36). Santa Faustina foi canonizada pelo Beato Papa João Paulo II em 30 de abril do ano santo da redenção de 2000. 
Vários elementos desta devoção estão espalhados e conhecidos em toda a Igreja: o terço da Divina Misericórdia, a contemplação da Imagem de Jesus Misericordioso, a festa da Divina misericórdia (no segundo domingo da Páscoa), a novena à Divina Misericórdia, e a oração das três da tarde, hora dedicada à grande misericórdia de Deus, que se oferece por todos no santo sacrifício da Cruz. A devoção ainda busca reafirmar e fortalecer o inestimável e inesgotável valor dos sacramentos da Eucaristia e da Reconciliação. 
O Papa João Paulo II, em 17 de agosto de 2002, visitou o Santuário da Divina Misericórdia, em Cracóvia, na Polônia. Na ocasião, ele realizou o Ato Solene de entrega do destino do mundo à Divina Misericórdia. Em sua homilia o Pontífice Romano ressalta a idéia de que a misericórdia Divina é o "atributo máximo de Deus onipotente", e reafirma, usando as palavras da Santa, que a Misericórdia Divina, é "a doce esperança para o homem pecador". (Diário, 951) 
A oferta de vida de Santa Faustina em suas dores, associada à paixão de Nosso Senhor, fonte inesgotável de amor e misericórdia, tinha um tríplice objetivo, a saber: que a obra de misericórdia se difundisse por todo o mundo e sua festa fosse aprovada e comemorada; para que os pecadores pudessem recorrer à misericórdia e experimentar seus inefáveis efeitos, e para que toda a obra de misericórdia fosse executada de acordo com o desejo do próprio Senhor. 
As virtudes da humildade (atitude do homem diante da imerecida eleição divina em Cristo), a pureza (transparências nas atitudes) e o amor (oferecer tudo de si ao outro) são incentivadas e vividas na mística da misericórdia. Manifestam a capacidade de amor que Deus depositou no homem como a mais profunda oferta de si em favor de toda a humanidade. A devoção à Divina Misericórdia, de cunho cristocêntrico e trinitário quer deixar sempre mais clarividente a espiritualidade que parte de Jesus em direção ao coração humano: "Apenas Jesus é meu estímulo para o amor ao próximo." (Diário 871) 
A comunicação de Deus e de sua vontade a seu povo sempre foi uma experiência presente ao longo da história da salvação. A carta aos Hebreus nos afirma que "Deus falou de muitos modos e maneiras ao seu povo: por meio dos profetas, aos nossos pais, e, recentemente, por meio de seu Filho Jesus Cristo, constituído herdeiro de tudo.” (cf. Hb 1, 1-2). A espiritualidade de Irmã Faustina quer ainda reforçar sempre mais a certeza de que Deus é amor e misericórdia, de que Deus ama o ser humano, de que Deus se comunica (revela) em sua infinita misericórdia e nos convida a nela mergulharmos; de que Deus rejeita o pecado, mas acolhe e se faz próximo do pecador, comunicando-lhe sua graça e seu amor, portanto, seu ser mesmo. 
Que a festa da Misericórdia Divina seja para nós um encontro com o Deus Uno e Trino, que é amor, e deseja nos levar ao amor. Que o mundo sedento deste amor possa se dobrar ao amor de Deus e acolher seus mais generosos benefícios. 
Supliquemos a Jesus Misericordioso que desperte, mesmo nos corações mais endurecidos, a confiança Nele, e com Santa Faustina possamos rezar: "Jesus, eu confio em vós”. Com o coração desejoso de estar sempre meditando o amor misericordioso de nosso Deus, façamos juntos a consagração do destino do mundo à misericórdia Divina, rezada por João Paulo II, no santuário da Divina Misericórdia: "Deus, Pai Misericordioso que revelaste o Teu amor no Teu Filho Jesus Cristo e o derramaste sobre nós, no Espírito Santo, consolador, confiamos-Te hoje o destino do mundo e de cada homem. Inclina-te sobre nós, pecadores, e cura a nossa debilidade. Vence o mal; faz com que todos os habitantes da Terra conheçam a Tua misericórdia para que em Ti, Deus Uno e Trino, encontrem sempre a esperança. Pai eterno, pela dolorosa Paixão e Ressurreição de Teu Filho tende misericórdia de nós e do mundo inteiro. Amém
Neste mundo tão duro e com tantas situações de morte sendo impingidas ao povo brasileiro, celebrar a misericórdia é uma ótima oportunidade de anunciarmos a todos a alegria da presença do Ressuscitado entre nós. 
Que também nós sejamos misericordiosos e que levemos a misericórdia de Deus para todos, principalmente para a juventude, para que encontre o caminho da justiça, da paz e do seguimento do Cristo Redentor, distribuidor da vida e da paz!

Dom Orani João Tempesta
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro

Fonte: CNBB.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Santa Missa de Páscoa-2012

No início da noite de ontem, nosso pároco, Pe. Vicente Gregório celebrou conosco a Santa Missa que é  o mistério no qual comemoramos perpetuamente a PAIXÃO, a MORTE (Eucaristia = Sacrifício da Cruz de forma antecipada, já que foi instituída na 5ª-feira Santa e só na 6ª ele consumou sua missão terrena) e  a RESSURREIÇÃO de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, como atesta o Apóstolo São Paulo! (1 Cor 11, 26).
O maior mistério de nossa fé é o Credo na Ressurreição do Senhor! A Vida venceu a Morte! Todo sofrimento nosso pode ter fim, graças a morte e ressurreição do Senhor! Precisamos acreditar e viver mais o mistério pascal de Cristo, foi isso que salientou nosso pároco, em sua homilia!
Durante a Liturgia da Palavra dessa missa, duas coroinhas seguraram tochas ao lado do ambão, simbolizando que o Senhor-Ressuscitado, a Luz do Mundo, saiu glorioso do sepulcro e está Vivo, presente no meio de nós, por meio de sua Palavra e da Eucaristia.
Estamos na Oitava de Páscoa, tempo em que a Igreja nos convida a viver essa semana como se fosse um grande domingo da Ressurreição! Não vivamos sem esperança! Cristo é a nossa Esperança!
Nosso agradecimento a todos que participaram nessa santa liturgia e desejamos a todos uma Santa e Feliz Páscoa!

domingo, 8 de abril de 2012

BISPO DE BREJO-MA LANÇA SUA MENSAGEM DE PÁSCOA-2012

O bispo diocesano de Brejo, no Maranhão, Dom José Valdeci, diocese que faz limite territorial com a nossa, lançou na última quinta-feira Santa sua Mensagem para a Páscoa-2012. Leia-na abaixo: 

MENSAGEM DE PÁSCOA

“Ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele irá à vossa frente, na Galiléia. Lá vós o vereis, como ele mesmo tinha dito” (Mc 16, 7).

Caríssimos irmãos e irmãs, 
É com alegria que neste tempo pascal faço chegar a todos e a todas, esta mensagem. Somos povo de Deus da diocese de Brejo no Baixo Parnaíba, terra marcada por dificuldades e conquistas, fracassos e vitórias, sinais de morte e sinais de vida. Mas, somos povo de Deus neste chão e impulsionado pela força do Cristo Ressuscitado tenhamos ânimo para dizer: “Ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele irá a vossa frente, na Galiléia. Lá vós o vereis, como ele mesmo tinha dito” (Mc 16, 7).
Ir a Galiléia não é só um retorno àquela terra e tão pouco reler o primeiro capítulo de Marcos, mas, sobretudo, perceber que sendo a Galiléia um lugar do povo marginalizado, é lá que Jesus começa a sua missão e escolhe os primeiros discípulos (Mc 1, 16). Portanto, ir à Galileía é perceber que ainda temos um alto índice de analfabetismo em nossa região, é perceber a política agrícola voltada para o agronegócio que destrói a natureza e expulsa lavradores e lavradoras de suas terras, é perceber os nossos jovens que estão à margem da sociedade, sem emprego, sem lazer, muitas vezes no mundo da prostituição, das drogas, da violência, tornando-se objeto de manipulação nas mãos dos políticos quando é tempo de eleição, é perceber que a saúde pública de qualidade ainda não chegou para os mais pobres, é perceber todo descaso para com nossas cidades, de modo especial os bairros quase sem nenhuma infraestrutura para uma vida digna, é sentir a necessidade de que diante das dores e sofrimentos, devemos ter coragem de anunciar: “Ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele irá à vossa frente, na Galiléia. Lá vós o vereis, como ele mesmo tinha dito” (Mc 16, 7).
Caríssimos irmãos e irmãs, a ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo nos mostra que a morte não venceu, mas, pelo contrário, prevalece a vida. Por isso, devemos como discípulos e discípulas de Cristo, ter a mesma perspicácia de “Maria Madalena e Maria a mãe de Tiago e Salomé” (MC 16, 1) de irmos aos lugares que nos parecem fracasso, derrota, (túmulo) e termos curiosidade para tirarmos os obstáculos (pedras), entrar nas situações de morte (túmulos) para constatar a vida e termos coragem de proclamar: “Ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele irá à vossa frente, na Galiléia. Lá vós o vereis, como ele mesmo tinha dito” (Mc 16, 7).
Caríssimos padres, religiosos, religiosas, leigos, leigas e seminaristas, de nossa diocese e todo povo de Deus, convicto da nossa fé em Cristo, tenhamos a clareza de que o Ressuscitado caminha à nossa frente e nos fortalece pela força do Evangelho para enfrentarmos com confiança as dificuldades, as injustiças e tudo o que ameaça a vida humana e do planeta. Que as urgências, prioridades e ações pastorais de nossa igreja sejam como termômetro para nos conduzir na pastoral, seguindo as pegadas do Cristo Ressuscitado sendo suas testemunhas nas Galiléias do mundo de hoje. 

“Ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele irá à vossa frente, na Galiléia. Lá vós o vereis, como ele mesmo tinha dito” (Mc 16, 7).

Que Cristo Ressuscitado vos abençoe. Feliz Páscoa! 
Fraternalmente,


Dom José Valdeci Santos Mendes
Bispo Diocesano de Brejo-MA

Ele está no meio de nós!


Jesus Cristo ressuscitou dos mortos, aleluia! Ressuscitou verdadeiramente e está no meio de nós, aleluia!
A Páscoa é a festa mais importante do Cristianismo e da nossa Igreja; para chegar a ela, preparamo-nos durante quarenta dias e celebramos o solene Tríduo Pascal. Agora chegamos ao Domingo da Páscoa da Ressurreição do Senhor e ainda continuamos ainda a celebrar durante oito dias, como se fosse um só grande dia de festa! De fato, a Páscoa tem um significado imenso para nós! 
Jesus Cristo, o Filho de Deus que se fez homem, foi condenado à morte de modo injusto pela maldade dos homens; mas Ele entregou sua vida sobre a cruz por amor a todos nós, manifestando o amor infinito de Deus por nós. Ele mesmo ensinou que “ninguém tem maior amor, do que aquele que entrega a vida pelos amigos”. Ele mesmo fez isso. E Deus não o deixou em poder da morte, mas fez o seu Cristo levantar-se novamente do pó da morte e aparecer vivo aos seus discípulos, para continuar a ser seu Mestre e Senhor. E as pessoas concluíam: Deus estava realmente com Ele!
Cristo ressuscitado entregou o dom do Espírito Santo à Igreja, Comunidade dos discípulos, para que eles perpetuassem sua missão “até o fim dos tempos”. E prometeu estar sempre com ela. Por isso, nós proclamamos com fé: “Ele está no meio de nós!”. Sim, Ele está presente onde os cristãos estão reunidos em seu nome e realizam obras em seu nome; está na Palavra do Evangelho e da Igreja, que fala em seu nome; está presente na Eucaristia e nos demais Sacramentos; presente está no irmão, especialmente naquele que sofre. Está presente na vida de cada um de nós e caminha conosco... 
A Páscoa de Cristo é celebrada em cada Domingo – “Dia do Senhor”. Por isso, é importante valorizar o Domingo, como dia santificado em honra de Deus e do Senhor Ressuscitado, presente no meio de nós. Domingo é dia de Eucaristia, de encontro renovado com o Senhor ressuscitado. 
Que Ele acompanhe sua Igreja pelos caminhos da missão e da nova evangelização! Que envie o seu Espírito sobre todos os discípulos-missionários, renovando o seu fervor, sua firmeza na fé e sua alegria no testemunho do Evangelho!

Dom Odilo Pedro Card. Scherer 
Cardeal-Arcebispo de São Paulo (SP)

Fonte: CNBB.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Homilia do Bispo diocesano na Santa Missa Crismal-2012

LITURGIA DA PALAVRA:
1ª Leitura: Isaías 61, 1-3a.6a.8b-9; Salmo 88 (Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor); 
2ª Leitura: Apocalipse 1,5-8; Evangelho Segundo Lucas 4, 16-21
DOM ALFREDO SCHÁFFLER
HOMILIA NA SANTA CRISMAL
Catedral da Diocese de Parnaíba
Terça-feira Santa, 3 de abril de 2012

[Caríssimos padres,
Caríssimo Dom Rufino, bispo-emérito,]

Vós sois os sacerdotes do Senhor, 
chamados ministros de nosso Deus. (Is 61, 6a.)

Ser padre é, em si mesmo, um ato espiritual, "quer dizer que ele vive em primeiro lugar a Palavra de Deus" Bento XVI. O papa continua: padres, sede autênticos na vossa vida e no vosso ministério. Olhando para Cristo, vivei uma vida modesta, soldaria com os fieis aos quais sois enviados. Servi da todos, sede acessíveis nas paróquias  e nos confessionários, acompanhai os novos movimentos e as associações, ajudai as famílias, não vos descuideis do relacionamento com os jovens, recordai-vos dos pobres e dos abandonados. Se viverdes de fé, o Espírito Santo vos sugerirá o  que devereis dizer e como devereis servir.
Vós sois os sacerdotes do Senhor!
Pedro foi se esquentando, cuidando da própria comodidade; ele ficou ocupado para cuidar dos seus interesses pessoais quando negou de conhecer o Senhor. Pedro se sente incomodado na sua instalação.
Como alguém que não tem nada com tudo que estava passando com Jesus. Quantas vezes na história da Igreja se repetiram isso!
O Senhor Jesus recebe bofetadas diante do Sumo Sacerdote enquanto Pedro, o discípulo por excelência  está interessado no seu próprio bem estar. E quando Jesus passa pelo pátio está olhando para o Pedro. Neste olhar o Senhor deve ter pensado, tanto recebeu e não foi capaz de se colocar ao lado dele!
Na pessoa de Pedro, Cristo está vendo o rosto da Igreja quando ela está se esquecendo dele. Quando outros interesses estão sendo colocados em evidência. Mas depois Pedro está saindo para o escuro da noite, não como desesperado como Judas, mas como arrependido, derramando lágrimas.
Por isso o Senhor falou para ele: confirma os teus irmãos na fé.
Na ordenação sacerdotal nos ligamos a ele [Jesus], não como peso, mas para ser conduzido por ele e sustentado por ele. No sim da Ordenação sacerdotal fizemos esta renúncia fundamental de entregar a nossa vida à Igreja. Dia a dia precisamos cumprir este grande sim nos múltipos sim e nas pequenas renúncias.  Este sim dos pequenos passos, que juntos constituem o grande sim, só poderá realizar sem amargura, se Cristo for verdadeiramente o centro da nossa vida.
Antes da ordenação sacerdotal recebemos a ordenação diaconal, sempre devemos permanecer diáconos e pensar nesta dimensão, porque o próprio Senhor se fez nosso ministro, nosso diácono. Pensemos no gesto do lava-pés, com o qual explicitamente se mostra que o Mestre, o Senhor, é diácono e quer que quanto o  seguem sejam diáconos. Desempenhem este ministério para a humanidade.
Vós sois sacerdotes do Senhor, chamados ministros de Deus.
Homens de Deus devemos ser, isso o povo espera da gente. Quantas vezes as pessoas vão atrás de cada um de nós e pedem para rezar por eles, já que nos tem mais perto de Deus. Por isso a santidade é o segredo do verdadeiro sucesso do ministério sacerdotal.
Desde a ordenação sacerdotal fomos chamados a permanecer com o Jesus Cristo, como repete o evangelista São João -  e este permanecer em Cristo realiza-se particularmente na oração.
Uma prioridade fundamental da existência sacerdotal consiste em seu estar com o Senhor e, portanto no fato de dispor de tempo para a oração. Por isso devemos ser homens de oração.
Como é bonito quando a gente encontra, na visita pastoral em Piracuruca [23/03/2012], os homens que estão se reunindo para rezar o Terço.
A oração do sacerdote é uma exigência do nosso ministério pastoral, porque para a comunidade é imprescindível o testemunho do sacerdote orante, que proclama a transcendência e se imerge no mistério de Deus. O momento da oração é o mais importante na vida do sacerdote, aquele em que a graça divina age com maior eficácia, dando fecundidade ao nosso ministério. 
Rezar é o primeiro serviço que prestamos a comunidade que nos foi confiado.
A oração do sacerdote possui diferentes formas, antes de tudo, a santa missa cotidiana. A celebração eucarística é o maior e mais nobre ato de oração da qual brotam a liturgia das horas, o santo terço e a meditação.
O mundo anda dividido, mas como homens que realizamos a Eucaristia, como homens eucarísticos devemos ser construtores da comunhão.
[Cinquenta] anos faz que o Concílio colocou na Lumen Gentium, a Igreja como Povo de Deus, com os mais diversos ministérios e serviços. Onde os mais diversos conselhos que temos não devem ser apenas um efeito ou um staff para organizar um festejo.
Valorizar os conselhos que devem se reunir com regularidade significa colocar o Concílio Vaticano II em prática. Depois de 50 anos isso não deve ser mais uma novidade, mas uma prática permanente na vida de uma paróquia. Assim vamos suscitar um espírito de co-responsabilidade e de missionariedade.
A fé que devemos confirmar do nosso povo sempre tem uma dimensão comunitária, isso significa formar comunidades. A paróquia deve ser a comunidade de comunidades. Mas para que se possa chamar algo de comunidade deve ter necessariamente a transmissão da fé através da catequese e da celebração da Palavra de Deus.
Esta dimensão comunitária da Igreja é algo essencial. Em cada missa rezamos pela paz e unidade e comunhão. Como é bonito o testemunho de vocês nestes dias da quaresma quando os padres se juntaram nos mutirões das confissões!
É necessário que todos nós deixemos de lado as divisões estéreis, os desacordos e os preconceitos, e escutemos juntos a voz do Espírito que guia a Igreja para um futuro de esperança.
Cada um de nós sabe o quanto é importante a fraternidade sacerdotal na própria vida, ela não é apenas um bem precioso, mas também um grande recurso para a renovação do sacerdócio e o crescimento de novas vocações.

Santa Missa Crismal na Diocese de Parnaíba

Dom Alfredo e o Presbitério da Diocese de Parnaíba
(reunidos no salão paroquial da Catedral)
Pe. Francisco Pinto,
Capelão da Santa Casa de Misericórdia de Parnaíba
e Dom Rufino,
bispo-emérito de Parnaíba
No final da tarde da última Terça-feira Santa (03/04), na catedral de N. Sra. Mãe da Divina Graça, sede da Diocese de Parnaíba o senhor bispo diocesano, Dom Alfredo Scháffler e seu presbitério (todos os padres) reuniram-se em concelebração eucarística para rezarem a Santa Missa da Unidade ou Santa Missa Crismal (Missa do Crisma), ou ainda, Missa dos Santos Óleos. Essa missa deve acontecer na Quinta-feira Santa, dia em que recordamos a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio do novo testamento, mas por licença da Santa Sé, essa missa acontece em nossa diocese, normalmente, na terça-feira santa!
Antes da Missa, nossos padres passaram o dia em retiro no Centro de Pastoral Sagrada Família. Pregador foi  o padre Wellistony, que é da Arquidiocese de Teresina.
Diác. Luiz Gomes apresentando o óleo dos enfermos,
Diác. Francisco José, o Santo Crisma,
Diác. Leonel , o óleo dos catecúmenos,
ao senhor bispo diocesano.
Santos Óleos (na Sacristia da Catedral):
Verde - óleo dos Catecúmenos;
Roxo - óleo dos Enfermos; e,
Branco - Santo Crisma
Na Santa Missa, após a proclamação das leituras e homilia do senhor bispo, aconteceu o Rito de Renovações das Promessas Sacerdotais, na oportunidade em que os padres da diocese manifestam sua fidelidade e unidade a Cristo e à Igreja, na pessoa do bispo diocesano. Após esse rito, os diáconos Francisco José, Luís Gomes e Leonel apresentaram os óleos que serão usados nos sacramentos do Batismo (óleo dos catecúmenos), na Unção dos Enfermos (óleo dos enfermos), na Confirmação e Ordenações Sacerdotais (óleo do Santo Crisma) ao longo desse ano! Ao final da missa Dom Alfredo anunciou a ordenação sacerdotal do Diác. Leonel (Jesuíta) que será em julho próximo e manifestou seu desejo de ordenar os outros diáconos ainda este ano! Rezemos para isso!
Ao final da Oração Eucarística I ou do Cânon Romano, conforme o Pontifical Romano, o senhor bispo abençoou o óleo dos enfermos, usando a seguinte fórmula:

Dom Alfredo abençoando
o óleo do enfermos
Ó Deus, Pai de toda consolação, que pelo Vosso Filho quisestes curar os males dos enfermos, atendei à oração de nossa Fé: enviai do céu o Vosso Espírito Santo Parácliro sobre este óleo generoso, que por Vossa bondade a Oliveira nos fornece para alívio do corpo, a fim de que pela Vossa santa  X  bênção, seja para todos que com ele forem ungidos, proteção do corpo, da alma e do espírito, libertando-os de toda dor, toda fraqueza e enfermidade. Dignai-vos abençoar para nós, ó Pai, o Vosso óleo santo, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.

E, após a oração pós-comunhão abençoou o óleo dos catecúmenos, com as seguintes palavras:

Ó Deus, força e proteção do Vosso povo, que fizestes do óleo, Vossa criatura, sinal de fortaleza: dignai-Vos abençoar  X  este óleo, e concedei o dom da força, aos catecúmenos que com ele forem ungidos; para que, recebendo a sabedoria e virtude divinas, compreendam mais profundamente o Evangelho do Vosso Cristo, sejam generosos no cumprimento dos deveres cristãos e, dignos da adoção filial, alegrem-se por terem renascido e viverem em Vossa Igreja. Por Cristo, nosso Senhor.

E, em seguida consagrou o Santo Crisma (que já estava preparado, misturado com perfume), com esta belíssima fórmula:

Meus irmãos e minhas irmãs, roguemos a Deus Pai todo–poderoso que abençoe e santifique este crisma para que recebam uma unção interior e tornem-se dignos da divina redenção os que forem ungidos em suas frontes.
(O bispo sopra sobre o vaso do crisma)
Ó Deus, autor de todo crescimento e todo progresso espiritual, recebei com bondade a homenagem que a Igreja, pela nossa voz, vem prestar-vos com alegria.
Fizestes no princípio que a terra produzisse árvores frutíferas, e entre elas a oliveira, cujos frutos fornecem este óleo tão rico com que se prepara o santo crisma.
E Davi, antevendo com espírito profético os sacramentos da vossa graça, cantou a nossa alegria ao sermos ungidos pelo óleo.
Nas águas do dilúvio, ao serem lavados os pecados do mundo, uma pomba anunciou a paz restituída à terra, trazendo um ramo de oliveira, imagem do futuro dom, que agora se manifesta claramente, pois, apagada toda mancha de culpa pelas águas do Batismo,esta unção de óleo nos traz às nossas faces a serenidade e a alegria.
Também mandastes que vosso servo Moisés, pela infusão deste óleo, constituísse sacerdote seu irmão Aarão, já purificado pela água.
E a tudo isso se acrescenta honra ainda mais alta quando nosso Senhor Jesus Cristo,vosso Filho, exigindo que João o batizasse nas águas do Jordão, e sendo-lhe enviado o Espírito Santo sob a forma de uma pomba, proclamastes pelo testemunho de uma voz que em vosso Filho Unigênito estava todo o vosso amor e claramente confirmastes ser ele por excelência o Ungido com o óleo de alegria, anunciado pelo profeta Davi.
(Todos os concelebrantes estendem a mão direita em direção ao crisma)
Por isso, nós vos suplicamos, ó Pai, que santifiqueis este óleo com a vossa X bênção. Infundi-lhe a força do Espírito Santo, pelo poder de vosso Cristo, que deu o seu nome ao santo crisma, com o qual ungistes vossos sacerdotes e reis, vossos profetas e mártires.
Fazei que este óleo do crisma seja sacramento de perfeita salvação e vida para os que vão ser renovados nas águas do Batismo.
Santificados por essa unção, e sanada a corrupção original, tornem-se templo da vossa glória e manifestem a integridade de uma vida santa.
Segundo disposição da vossa vontade, cumulados da honra de reis, sacerdotes de profetas, revistam-se de um dom incorruptível.
Para os que renascerem da água do Espírito, seja crisma de salvação, fazendo-os participantes da vida eterna e herdeiros da glória celeste. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Após a Bênção Final, Dom Alfredo apresentou a todos o resultado da Coleta da Solidariedade realizada no Domingo de Ramos, gesto concreto da Campanha da Fraternidade, que irá ajudar muitos projetos sociais na Diocese. A coordenação de campanhas da diocese estipulou para este ano arrecadar nessa Coleta o valor de R$ 60.000,00 e, de fato, por pouco não se atingiu essa meta! Obrigado a todos pela colaboração! Muitos serão ajudados em nossa diocese e nas demais dioceses do Brasil!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

7 anos sem o Beato João Paulo II

Há exatos 7 anos, na véspera do Domingo da Divina Misericórdia (2º Domingo de Páscoa, em 2005), festa que ele mesmo instituiu em seu pontificado no ano 2000, retorna à Casa Paterna o grande pacificador e evangelizador da juventude do século XX, o beato Papa João Paulo II.

Rezemos para que este grande Santo vele pela juventude do mundo inteiro!

ORAÇÃO AO BEATO JOÃO PAULO II
Para pedir graças por Sua intercessão.
Memória litúrgica: 22 de outubro 
(data da sua posse na Sé de Pedro - 22/10/1978)

Ó Trindade Santa, nós Vos agradecemos por ter dado à Igreja o Beato João Paulo II e por ter feito resplandecer nele a ternura da vossa Paternidade, a glória da cruz de Cristo e o esplendor do Espírito de amor. 
Confiando totalmente na vossa infinita misericórdia e na materna intercessão de Maria, ele foi para nós uma imagem viva de Jesus Bom Pastor, indicando-nos a santidade como a mais alta medida da vida cristã ordinária, caminho para alcançar a comunhão eterna Convosco. Segundo a Vossa vontade, concedei-nos, por sua intercessão, a graça que imploramos (pedir a graça!), na esperança de que ele seja logo inscrito no número dos vossos santos. Amém.

Com a aprovação eclesiástica de
AGOSTINO Card. VALLINI
Vigário Geral de Sua Santidade para a Diocese de Roma
Comunicar as graças recebidas a: Postulazione della Causa di Canonizzazione del Beato Giovanni Paolo II. Piazza S. Giovanni in Laterano, 6/a – 00184 Roma 

domingo, 1 de abril de 2012

Domingo de Ramos - 2012

No início da noite deste 1º de abril, a comunidade participou em peso da Celebração da Palavra do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor. A celebração começou no adro da Capela de N. Sra. Aparecida onde também foi proclamado o Evangelho da entrada triunfante e, ao mesmo tempo modesta, do Senhor Jesus Cristo em Jerusalém. Em seguida, todos entraram cantando “Hosanas” na capela comunidade onde se continuou a celebração.
O ministro Hermerson Saulo assumiu a presidência da celebração e as leituras foram proclamadas pelas senhoras Maria de Jesus e Maria da Soledade, pela Srta. Ivanice (Salmo responsorial) e o ministro e Dona Jovelina narraram a “Paixão de Jesus Cristo, segundo Marcos”.
Na homilia o ministro destacou a importância da Semana Santa que ora se inicia e convidou a todos para as celebrações mais importantes dessa Semana - o Tríduo Pascal - a realizar-se em nossa Igreja Matriz de Frei Galvão, no Conj. Joaz Souza. Avisou ainda sobre a Missa dos Santos Óleos, que em Parnaíba, acontece sempre na Terça-feira Santa na Catedral, às 17h30min.
Ao final da homilia, o ministro leu a Mensagem do senhor bispo diocesano para este Domingo de Ramos (postada AQUI anteriormente!).
Mais informações sobre a Semana Santa em nossa paróquia e nas demais paróquias da cidade de Parnaíba, acesse matéria relacionada a este tema, AQUI.
Ao final da celebração todos se saudaram na Paz do Senhor e fizeram votos de uma frutuosa Semana Santa.


MENSAGEM DO BISPO DIOCESANO PARA O DOMINGO DE RAMOS

Novamente estamos iniciando a celebração do grande mistério da nossa fé quando partimos para celebração da Semana Santa. Esta semana chamamos de santa, por que os mistérios da fé que celebramos são santos. Sempre quando tocamos no mistério, tocamos na santidade de Deus.
Vivemos num mundo da técnica e da informática, apostamos nas mais diversas ciências e com isso podemos correr o risco de pensar por meio disso conseguimos decifrar tudo que estão ao nosso redor. Será que a técnica e a ciência vai nos dar a resposta a todas as nossas interrogações?
As grandes interrogações da vida sempre vão nos confrontar, seja na hora da dor e da doença, ou seja, na hora que ficamos diante da morte.
A pergunta do porquê e do para que sempre está presente na vida do homem. Ao longo dos séculos foram muitos que tentaram dar uma resposta e uma explicação, mas por fim sempre terminaram num vazio. 
Foi na plenitude dos tempos que Deus enviou o seu filho amado. Isso é um fato histórico e real que Jesus Cristo como Filho de Deus entrou neste mundo. Jesus Cristo veio para nos desvendar os mistérios de Deus. Jesus Cristo veio para nos ensinar que Deus é um pai que nos ama. 
Jesus Cristo veio para nos ensinar que a nossa vida tem um sentido. Jesus Cristo veio para nos ensinar que temos uma missão neste mundo, por isso recebemos dons e talentos e a inteligência. Consequentemente temos uma responsabilidade diante deste grande dom da vida que nos foi emprestado por Deus. 
Jesus Cristo percorreu as estradas empoeiradas da Palestina, enfrentou a vida humana com toda humildade. Falava com autoridade e não como os mestres daquele tempo. Fez obras e realizou milagres nunca antes visto pelo povo. Por isso quando Jesus Cristo entrou na cidade de Jerusalém, o povo o aclamava com filho de David, aquele que vinha em nome do Senhor. Porém o povo esperava um rei, um soberano que libertasse o povo de um jugo pesado dos romanos que ocupavam as terras da Palestina naquele tempo. 
Mas Jesus Cristo era um rei diferente, que anunciava um reino que não era deste mundo. Jesus Cristo questionava e com isso incomodava a sociedade baseada numa organização que excluiu todos aqueles que não se enquadravam nos pensamentos reinantes dos mandatários. Por isso resolveram eliminar para sempre, fechar a boca que anunciava uma mensagem de esperança, a mensagem de amor. 
Assim este Jesus Cristo terminou na cruz para testemunhar que o amor que Deus tem por cada um de nós é maior do que nosso egoísmo e nossas vaidades pequenas. O amor que Deus tem por cada um de nós é maior do que nossa prepotência e orgulho. 
Aí está o grande mistério da vida que passa pela morte na cruz que vamos celebrar nestes dias da Semana Santa. 
Cada um sinta se convidado de celebrar e manifestar a fé que temos, fazendo desta Semana Santa não é um espetáculo e uma farra, mas um testemunho de nossa fé. 
Firme na fé e fiquem com Deus! 

Dom Alfredo Scháffler 
Bispo Diocesano de Parnaíba